Intervalo para um poema
Pára-me um tempo por dentro
Passa-me um tempo por fora.
O tempo que foi constante
no meu contratempo estar
passa-me agora adiante
como se fosse parar.
Por cada relógio certo
no tempo que sou agora
há um tempo descoberto
no tempo que se demora.
Fica-me o tempo por dentro
passa-me o tempo por fora.
Ary dos Santos. Adereços, Endereços (1965)
Estava a estudar, a fazer trabalhos e a tentar parar o tempo, foi quando decidi procurar algo que falasse sobre o tempo e voilá encontrei este poema que me preconizou um intervalo neste meu tempo de estudo.
Beijos Sara Silva
1 Comments:
Oi Sara.
Quem me dera que conseguíssemos parar o tempo, para estudar era óptimo e em certos momentos era muito bom.
Txau beijinhos da Telma
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