Didáctica da Língua em Rede - Educação de Infância

Na era das TIC impunha-se a criação de um espaço de formação interactiva, complementar à vida da sala de aula. Aqui está ele! Aberto à publicação de textos, imagens, pedidos de ajuda, sugestões...Aqui está a possibilidade de continuarmos e explorar as potencialidades da nossa língua portuguesa. Enviem as vossas publicações para educinf@hotmail.com. Todos seremos poucos. Bem-vindos!!! ENDEREÇO PARA "POSTAGENS": educinf@hotmail.com JMCouto

20 novembro 2006

Amigos Imaginários

Olá meninas!
Li este artigo e achei-o interessante, por isso achei que o poderia partilhar convosco. Ele fala-nos dos amigos imaginários das crianças, tão frequentes na infância…

Algumas crianças partilham e projectam as suas necessidades através da imaginação e criam amigos que não existem. Saiba porque o fazem e qual a melhor forma de reagir.

A Teresinha adora a sua amiga “Bé”, com quem brinca todos os dias, partilha segredos e tarefas. Um comportamento normal se a “Bé” existisse. Mas a “Bé” era apenas fruto da imaginação da pequena Teresa, que brinca interagindo com o vazio.
Não há limites para a imaginação de uma criança, que voa livremente e transforma nuvens em castelos, em bonecas ou até num destemido barco pirata. E nada melhor do que partilhar essas inesgotáveis fantasias com alguém. Há crianças que brincam com seres inexistentes, que podem ser outras crianças, animais de estimação, ou brinquedos. Nestes casos, quando a criança parece estar a falar sozinha, está na realidade a conversar com o seu amigo imaginário. Estes sucessos são mais comuns por volta dos quatro anos de idade, em filhos únicos, primogénitos e crianças muito criativas.

O “amigo imaginário” poderá servir como suporte emocional da criança.
De acordo com a opinião dos especialistas ter um amigo imaginário durante a primeira infância é natural e não prejudica em nada o desenvolvimento da personalidade da criança. Ao contrário, poderá servir como suporte emocional da criança.
São várias as razoes pelas quais uma criança cria um amigo imaginário. Uma delas pode ser a necessidade de se sentir realizado, por exemplo, “está um monstro no guarda-fatos, mas a minha amiga já o mandou embora”. Também pode servir para que a criança se projecte, se o amigo imaginário não quer apagar a luz, é muito provável que a criança tenha medo do escuro. Outra função comum é de “bode expiatório”, “eu não comi o chocolate. Foi a Bé!”. Neste ultimo caso, é importante ensinar a criança a assumir a responsabilidade dos seus actos.
Se as situações vividas com o seu amigo imaginário causarem algum problema é necessário explicar à criança quais são os seus erros e os erros do amigo imaginário, sem com isso castrar a sua imaginação.

Como ajudar a criança a esquecer o “amigo imaginário”
Os pais devem entender que o amigo imaginário reflecte alguma carência da criança, como por exemplo a necessidade de socializar ou de passar mais tempo com as pessoas que o amam.
Para que as crianças esqueçam o amigo imaginário, os especialistas aconselham os pais a dedicar mais atenção à criança e/ou a inscrevê-la em actividades onde se relacione com crianças da sua idade. Desta forma, o pequeno aprenderá a socializar, saciará as suas necessidades de jogo e irá esquecendo esse amigo imaginário que já lhe foi tão útil.

(Informação recolhida do jornal “Intereconómico”).

Silvia Ferreira

1 Comments:

At 20/11/06 23:20, Anonymous Anónimo said...

Hello 'miguita!

Gostei muito de ler este artigo. Não fazia ideia que esse tipo de jornal continha informações pertinentes e de extrema importância. Vou começar a fazer mais compras no Inter só para aceder ao jornal.
Um amigo imaginário pode ser um refúgio, para a criança, em relação ao mundo real que a rodeia. Quando nos apercebemos desta realidade ficamos assustadas, pois talvez nunca tenhamos vivido tal situação. Contudo, e tal como a Sara referiu, o amigo imaginário pode ser um apoio para a criança. E pode mesmo capacitá-la de certas faculdades, de certos escudos, que lhe possibilitarão, mais tarde, defender-se das controvérsias da vida.
É bom podermos reflectir acerca destas questões.
Obrigada Sílvia.
B'jocas da Carla Almeida

 

Enviar um comentário

<< Home