Didáctica da Língua em Rede - Educação de Infância

Na era das TIC impunha-se a criação de um espaço de formação interactiva, complementar à vida da sala de aula. Aqui está ele! Aberto à publicação de textos, imagens, pedidos de ajuda, sugestões...Aqui está a possibilidade de continuarmos e explorar as potencialidades da nossa língua portuguesa. Enviem as vossas publicações para educinf@hotmail.com. Todos seremos poucos. Bem-vindos!!! ENDEREÇO PARA "POSTAGENS": educinf@hotmail.com JMCouto

30 dezembro 2006

Feliz Ano Novo


Olá.

Entrem com o pé direito neste novo ano, divirtam-se mas com juízo. Neste novo ano espero que se realizem todos os vossos desejos.
Feliz Ano Novo, são os votos da Telma

5, 4, 3, 2, 1 ... 2007!


Estamos a 2 dias de terminarmos mais um ano – 2006 já está quase todo para trás, e já começamos a sentir 2007. Esta é sempre uma altura de balanços, de troca de opiniões e de previsões. Devem ser muitos os desejos e as expectativas para o ano que se aproxima, mas vamos reflectir sobre o que passámos, fizemos, dissemos em 2006, bem como na realidade do nosso mundo.
2006 foi um ano importante na área da Educação. Não me atrevo a classificá-lo de bom ou mau ano, mas a verdade é que foi marcado por alguns acontecimentos que devemos ter em conta para o nosso futuro em 2007. A alteração do Estatuto do Docente e o Tratado de Bolonha (que entrará em vigor no ano lectivo de 2007/08) em muito vieram alterar o nosso sistema de ensino.
O tempo voa e já a partir do final de 2007 seremos todas profissionais na área da Educação... e parece-nos que ainda foi ontem que ingressámos na Licenciatura em Educação de Infância. A verdade é que temos de estar a par com as mudanças e os seus efeitos colaterais, isto é, já não é suficiente terminarmos o curso, o que implica estarmos sempre em formação contínua.
A ambição deve ser maior e os nossos vôos devem ser mais altos!
Vamos ser optimistas e esperançadas nos desenvolvimentos educacionais e sociais em 2007, sabendo que estaremos já no terreno e faremos o nosso melhor em prol de cada criança.

A todas, votos de um excelente 2007!

Ana Rocha

Desafio


Preocupa-me o quotidiano, o cansaço da monotonia, os olhares que não brilham, baços e escondidos, o seu dia-a-dia. Preocupa-me o quotidiano, o acordar, levantar, tomar banho e preparar-me para mais um dia. Preocupa-me o quotidiano, a conversa, ser o primeiro, a originalidade, unicidade, o eu, só eu, e o que me rodeia. Preocupa-me o quotidiano, a inércia, o receio, a rouquidão, medo de dizer não, de gostarmos de ser rebanho. No fundo preocupa-me este quotidiano, o cruzar de braços e não demonstrar-mos com convicção, a nossa opinião.

Com este pequenino texto, gostava de vos propor o seguinte desafio: Dizer quais os vossos objectivos para 2007? Para que no dia 31-12-2006 `as 0.00 todos esses objectivos façam parte das uvas passas de cada um de nós. Participem, afinal este é o nosso espaço!

Quanto aos meus objectivos para 2007 são: continuar a ser feliz, lutar por aquilo que acredito e nunca ficar calada, tentando sempre mostrar a minha posição enquanto indivíduo inserido numa sociedade, ambicionando a sua transformação.

Votos de um bom 2007, que entremos nele com a palavra mudança.

Beijos Sara Silva

28 dezembro 2006

E já só faltam 3 dias!

O triciclo tem três rodas,
os reis têm três camelos,
o trio tem três cantores,
o careca três cabelos.
Luísa Ducla Soares

Ana Rocha

27 dezembro 2006

E porque só faltam 4 dias para 2007...

Com as quatro patas corre
o burro e também o cão.
Será que tem quatro patas
quem gatinha pelo chão?
Luísa Ducla Soares


Ana Rocha

26 dezembro 2006

"PENSAR A EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA NO DNE "


Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso…” Jorge de Sena in Metamorfoses

Foi este o mote para uma sessão organizada pela Câmara Municipal de Tavira e pelo Centro de Estudos e Projectos em Educação de Infância /Universidade do Algarve.

Qual a importância da Educação de Infância? Quando começa a educação de infância? Uma perspectiva de aprendizagem ao longo da vida não implicará que a educação de infância comece logo ao nascer? E uma preocupação quer com a qualidade quer com a equidade leva-nos certamente a considerar uma dimensão educativa nas creches e berçários que guardam crianças dos 3 meses aos 3 anos. Em Tavira, segundo a vereadora Sara Mansinho, a taxa de cobertura do pré-escolar (crianças a partir dos 3 anos) é de 80% e portanto acima da média nacional, devendo a curto prazo ser de 100%. Está-se pois na hora de investir mais nas creches e na faixa etária dos 0 aos 3 anos (sendo a cobertura actual apenas de 20% das crianças dessas idades).

A ilustrar as mudanças da sociedade portuguesa que também ocorrem no Concelho de Tavira (onde em 2006 se contam 110 crianças romenas, brasileiras, ucranianas, búlgaras, chinesas, etc), participou também Glória Jackson, uma mãe brasileira, como representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas D.Manuel I, que defendeu a necessidade de tornar a escola mais atraente e mais educativa e de combater o insucesso escolar. Susana Nogueira, da Universidade do Algarve, apresentou os resultados de uma pesquisa junto de crianças do Jardim Infantil que tentou identificar a perspectiva das crianças relativamente ao JI através de três estratégias : entrevistas em pequenos grupos, desenhos do seu JI e reportagens fotográficas sobre o que achavam mais importante no seu JI. Quem já trabalhou com crianças desta idade sabe como é difícil conseguir resultados claros. Esta utilização de três estratégias acessíveis às crianças e a forma atenta, respeitadora, perspicaz e cuidada como os dados obtidos foram lidos e interpretados é bem de louvar. Alguns resultados :

“Porque é que vêm todos os dias para o JI”?
1º - para brincar
2º - para aprender (“ser depois crescidos e ter mais escolas”)
3º - pelo prazer (“porque gostamos da escola”.)
Nenhuma criança falou de ser por os pais trabalharem e não terem com quem as deixar. As respostas foram todas pela positiva. Aleluia !
“Que mais gostam no JI”?
1º- Expressão plástica – “porque os trabalhos são a coisa mais importante que eu já vi...”
2º - Jogo Dramático
3º - Jogos – de construções, bonecas...
4º - Descoberta do mundo dos livros (“porque adoro as letras de todos os livros !”)
“De que menos gostam?” “Que os meninos me batam!”
"Quais são as pessoas de quem mais gostam no JI" ? "Os Amigos !"
“Quem é que decide o que se faz no JI?” Elas. Os adultos intervêm quando elas se portam mal.
“Quem decide o que está certo e errado ?” “Nós é que temos que pensar o que estamos a fazer mal e bem”
“Se um menino/a viesse para teu JI pela 1ª vez como se sentia ?” “Feliz!”
Isabel Cruz, professora, investigadora e ex-vicereitora da Universidade do Algarve comentou estes resultados recordando alguns indicadores de qualidade em Educação de Infância apesar de, como sublinhou, o conceito de qualidade ser um conceito relativo, implicando a avaliação de qualidade dos JI a participação das próprias crianças (como neste caso), dos pais e dos profissionais.
Foi uma sessão que valeu bem a pena ! Palavras proferidas por:Maria Emília Brederode Santos .
Achei este artigo bastante interessante e como tal decidi partilhar. Vale a pena perder 3 m do vosso precioso tempo. Beijos Sara Silva

História de Natal

Olá meninas.
Sei que já passou o natal, mas ao pesquisar na Internet e vi esta história, achei-a muito comovente, por isso decidi partilha-la com vocês. Espero que gostem. Muitas vezes as crianças fazem prendas para nós e não lhes damos o devido valor, por vezes podemos magoa-las muito ao reclamar ou deitar fora um presente que foi feito por elas.
A PRENDA

Há certo tempo atrás, na véspera do dia de Natal, um homem castigou a filha de três anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado.O dinheiro escasseava naqueles dias, razão pela qual o homem se enfureceu ao ver a menina envolvendo uma caixinha, com aquele caro papel dourado, e colocá-la depois debaixo da árvore de Natal.Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menina levou o presente ao pai dizendo:- Isto é para si, paizinho!Ele sentiu-se envergonhado da furiosa reacção da véspera, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia.- Então não sabes que quando se dá um presente a alguém se coloca SEMPRE alguma coisa dentro da caixa?A criança olhou para cima, com os olhos marejados de lágrimas, e disse:- Oh, Paizinho, não está vazia. Eu soprei milhões de beijos dentro da caixa. Todos para si!O pai quase morreu de vergonha. Abraçou a filha e pediu-lhe perdão.Diz-se que o homem guardou a caixa dourada ao lado da cama por anos e anos, e sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele pegava na caixa e apanhava um dos beijos imaginários que a filha lá tinha colocado.
TELMA MARTINS

24 dezembro 2006

Mais uma semana!








Mais uma semana que passou e com a participação de algumas pessoas o blog se aguentou. Penso que foi uma semana um pouco esquecida por alguns de nós mas ao mesmo tempo proveitosa.
Assim terminamos a gestão desta semana desejando-vos uma continuação de um Feliz Natal e um óptimo ano 2007.

Beijos Sara, Salomé e Mariana