Didáctica da Língua em Rede - Educação de Infância

Na era das TIC impunha-se a criação de um espaço de formação interactiva, complementar à vida da sala de aula. Aqui está ele! Aberto à publicação de textos, imagens, pedidos de ajuda, sugestões...Aqui está a possibilidade de continuarmos e explorar as potencialidades da nossa língua portuguesa. Enviem as vossas publicações para educinf@hotmail.com. Todos seremos poucos. Bem-vindos!!! ENDEREÇO PARA "POSTAGENS": educinf@hotmail.com JMCouto

21 outubro 2006

Lengalengas no Jardim

As lengalengas são muito importantes no desenvolvimento da criança, pois permitem desenvolver a sua imaginação e a sua linguagem. Através das lengalengas as crianças podem jogar ao elástico, saltar a corda, entre outras brincadeiras. Além de ajudarem as crianças a divertirem-se também as ajuda a aprender outras coisas, como por exemplo, os números, as vogais, as cores, etc.

Aqui ficam algumas lengalengas:

As Vogais

Vem lá o A
Menina gordinha
Redondinha
Ao pé
Que vem o E
Que vivo que é!
Depois o I
E ri
Com o seu chapelinho
No caminho
De pópó, vem o O
E gira na mó
Por fim vem o U
No seu comboio
A fazer U-u-u-u

Copo, copo, jericopo

Copo, copo, jericopo,
Jericopo, copo cá;
Quem não disser três vezes
Copo, copo, jericopo,
Jericopo, copo cá,
Por este copo não beberá.

Gato maltês

Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
E falava francês
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Um gato maltês
Saltou-te às barbas
Não sei que te fez
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
Falava francês
A dona da casa
Chamava-se Inês
O número da porta era o 33!
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Uma galinha perchês
E um galo francês
Eram dois
Ficaram três…
Queres que te conte outra vez?

Tranglomanglo

Minha mãe teve dez filhos
Todos dez dentro de um pote:
Deu o tranglomanglo neles,
E não ficaram senão nove
Desses nove que ficaram
Foram amassar biscoito:
Deu o tranglomanglo neles,
Não ficaram senão oito.
Desses oito que ficaram
Foram pentear o tapete:
Deu o tranglomanglo neles,
Não ficaram senão sete.
Desses sete que ficaram
Foram esperar os reis:
Deu o tranglomanglo neles,
Não ficaram senão seis.
Desses seis que ficaram
Foram depenar um pinto:
Deu o tranglomanglo neles,
Não ficaram senão cinco.
Desses cinco que ficaram
Foram depenar um pato:
Deu o tranglomanglo neles,
Não ficaram senão quatro.
Desses quatro que ficaram
Foram matar uma rês:
Deu o tranglomanglo neles,
Não ficaram senão três.
Desses três que ficaram
Foram dar comida aos bois:
Deu o tranglomanglo neles,
Não ficaram senão dois.
Desses dois que ficaram
Foram matar um perú:
Deu o tranglomanglo neles,
E não ficou senão um.
E esse um que ficou
Foi ver amassar o pão:
Deu o tranglomanglo nele,
E acabou-se a geração.

Cristiana Tavares

20 outubro 2006

We All Stand Together

Esta canção do Paul McCartney marcou a minha infância e, agora que a encontrei, quis partilhá-la convosco. Leiam a letra e vejam como nos toca a todas... we all should stand together, shouldn't we?


Win Or Lose, Sink Or Swim
One Thing Is Certain We'll Never Give In
Side By Side, Hand In Hand
We All Stand Together
Play The Game, Fight The Fight
But What's The Point On A Beautiful Night?
Arm In Arm, Hand In Hand
We All Stand Together
La-
Keeping Us Warm In The Night
La La La La
Walk In The Night
You'll Get It Right
Repeat
Win Or Lose, Sink Or Swim
One Thing Is Certain We'll Never Give In
Side By Side, Hand In Hand
We All Stand Together

Go for it, girls!
Beijinhos
Ana Rocha

http://www.youtube.com/watch?v=0auCDOERZyE

P.S.-> O link referente à música, foi obtido pela Sara, a quem agradeço. Diana Pereira.

Livros...

OS LIVROS, A BIBLIOTECA E A FAMÍLIA
O livro deve ser descoberto com a ajuda dos adultos, que conhecem o significado das palavras, que ajudam a interpretar uma imagem, que chamam a atenção para uma determinada cor.
Os pais são, juntamente com os filhos, os protagonistas da leitura. Ninguém pode substituir a voz dos pais e os seus gestos face ao livro.

OS LIVROS
Não há dois livros iguais. Cada livro é diferente do outro e abre novas possibilidades para se falar com os filhos.
Os livros escolhem-se, folheiam-se; podem repetir-se muitas vezes, até que fiquem bem gravados na memória e não se esqueçam nunca mais.
Os livros não se esgotam numa primeira leitura; pode-se sempre voltar a eles e redescobrir um gesto, uma cor ou o som de uma palavra.

A BIBLIOTECA
A biblioteca oferece a possibilidade de entrarem com os vossos filhos num lugar tranquilo. Na biblioteca o tempo pára, não há pressas nem rotinas, é um tempo de descoberta.
Há dias em que nos apetece mais estar entre os livros, outros menos. Não há horas, não há meias horas. Deve ser um tempo de prazer, não de cansaço.
A biblioteca é uma sala de leitura, mas também um local de empréstimo de livros. É um espaço partilhado com outros leitores, com funcionários, com bibliotecários. É importante que as crianças vão conhecendo também a dinâmica da biblioteca e nela participem.

Ronda de Livros, Fundação Germán Sánchez Ruipérez, Salamanca


BIBLIOGRAFIA SUMÁRIA DE AUTORIA PORTUGUESA
SOBRE LITERATURA PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE
- AA.VV. Discursos, Estudos de Língua e Cultura Portuguesa, n.º 8. Lisboa, Universidade Aberta, Outubro, 1994 (número dedicado à literatura para a infância).
- AA.VV. Revista Internacional de Língua Portuguesa, n.º 17. Lisboa, Associação das Universidades de Língua Portuguesa, Julho, 1997.
- AA.VV. A Literatura para Crianças no Século XXI. Comunicações do XIII Encontro de Literatura para Crianças organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, Gulbenkian, 1999.
- AA.VV. Do Dragão ao Pai Natal – Olhares Sobre a Literatura para a Infância. Porto, Campo das Letras, 1999, 1.ª ed.
- AA.VV. Influência e Sedução, a arte e a Ciência na Literatura para Crianças. Comunicações do XIV Encontro de Literatura para Crianças organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, Gulbenkian, 2001.
- AA.VV. Pedagogias do Imaginário, Olhares Sobre a Literatura Infantil. Porto, Asa, 2002, 1.ª ed.
- BARRETO, Garcia. Literatura para Crianças e Jovens em Portugal. Porto, Campo das Letras, 1998.
- BARRETO, Garcia. Dicionário de Literatura Infantil Portuguesa. Porto, Campo das Letras, 2002.
- BASTOS, Glória. «Fantasia e Realidade na Literatura para Crianças», Discursos, Nº. 8, Coimbra, Universidade Aberta, Outubro, 1994, pp. 113-126.

- BASTOS, Glória. A Escrita para Crianças em Portugal no Século XIX. Lisboa, Caminho, 1997.
- BASTOS, Glória. Literatura Infantil e Juvenil. Lisboa, Universidade Aberta, 1999.
- BLOCKEEL, Francesca. Literatura Juvenil Portuguesa Contemporânea: Identidade e Alteridade. Lisboa, Caminho, 2001.
- CORTEZ, Maria Teresa. Os Contos de Grimm em Portugal. Coimbra, Minerva, 2001.
- COSTA, Maria da Conceição. No Reino das Fadas. Lisboa, Fim de Século, 1997.
- COSTA, Maria José. Um Continente Poético Esquecido, as Rimas Infantis. Porto, Porto Editora, 1992.
- COSTA, Maria José (Coordenação de). António Torrado. Porto, Civilização, 1995, 2.ª ed.
- COSTA, Maria José (Coordenação de). Matilde Rosa Araújo. Porto, Civilização, 1995, 2.ª ed.
- COSTA, Soledade Martinho. Inquérito ao Livro Infantil. s.l., s.ed., 1980.
- DINIZ, Maria Augusta Seabra. As Fadas não foram à Escola. Porto, Asa, 1994.
- DIOGO, Américo António Lindeza. Literatura Infantil, História, Teoria, Interpretações. Porto, Porto Editora, 1994.
- DUARTE, Silva. Andersen e a sua Obra. Lisboa, Horizonte, 1995.
- FLORÊNCIO, Violante. A Literatura para Crianças e Jovens em Irene Lisboa. Porto, Asa, 1994, 1.ª ed.
- FLORÊNCIO, Violante. «O elogio da Diferença na obra de Luísa Ducla Soares», Malasartes, cadernos de literatura para a infância e juventude, n.º 5, pp. 3-8. Porto, Campo das Letras, Abril de 2001.
- FONTES, Vítor et al. A Criança e o Livro. Lisboa, Livros Horizonte, s.d.
- GOMES, Alice. A Literatura para a Infância. Lisboa, s. ed., 1979.
- GOMES, José António. Literatura para Crianças e Jovens: Alguns Percursos. Lisboa, Caminho, 1992.
- GOMES, José António. A Poesia na Literatura para a Infância. Porto, Asa, 1993, 1.ª ed.
- GOMES, José António. Da Nascente à Voz. Lisboa, Caminho, 1996.
- GOMES, José António. «O universo poético de Matilde Rosa Araújo», Colóquio Letras n.º140/141, pp. 250-253. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Abril – Setembro de 1996.
- GOMES, José António Gomes. Para uma História da Literatura Portuguesa para a Infância e Juventude. Lisboa, Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, 1998, 1.ª ed.
- GOMES, José António. Sofia, Infância e Apelo do Mar. Matosinhos, Contemporânea, 2000.
- LEMOS, Ester de. A Literatura Infantil em Portugal, Lisboa, M.E.N., D.G.E.P., 1972.
- LETRIA, José Jorge. Do Sentimento Mágico da Vida. Lisboa, Escritor, 1994.
- MARQUES JÚNIOR, Henrique. Algumas Achegas para uma Bibliografia Infantil. Lisboa, Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional, 1928.
- MARTINS, Marta. Ler Sophia. Porto, Porto Editora, 1995.
- MATOS, Maria Luísa Sarmento de. Os Itinerários do Maravilhoso, uma Leitura dos Contos para Crianças de Sophia de Mello Breyner Andresen. Porto, Porto Editora, 1993.
- MEDEIROS, Fátima Ribeiro de. Do Fruto À Raiz. Vila Nova de Gaia, Gailivro, 2003, 1.ª ed.
- MEDEIROS, Fátima Ribeiro de. “Singularidades, Recorrência[s] e Rumores de Diversas Vozes na Obra de Maria Alberta Menéres”, AA.VV., No Branco do Sul as Cores dos Livros, Actas do 5.º Encontro sobre Literatura para Crianças e Jovens realizado pela E.S.E de Beja. Lisboa, Caminho, 2005.
- MESQUIRA, Armindo. Pedagogias de Imaginário, Olhares sobre a Literatura Infantil. Porto, Asa, 2002.
- PEDRO, Maria do Sameiro. «Apontamentos para um panorama da poesia para a infância em Portugal», Malasartes, cadernos de literatura para a infância e juventude, n.º 11, pp. 7-17. Porto, Campo das Letras, Junho de 2003.
- PIRES, Maria Laura Bettencourt. História da Literatura Infantil Portuguesa. Lisboa, Vega, s.d.
- PIRES, Maria da Natividade. Pontes e fronteiras, da literatura tradicional à literatura contemporânea. Lisboa, Caminho, 2005.
- PROENÇA, Maria Cândida et al. Os Descobrimentos no Imaginário Juvenil (1850-1950). Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 2000, pp. 83-130.
- QUADROS, António. O Sentido Educativo do Maravilhoso. Lisboa, M.E.N. - D.G.E.P., 1972.
- QUADROS, António. A Aventura e o Mundo Juvenil e os seus Aspectos Educativos. Lisboa, M.E.N. - D.G.E.P., 1973.
- RAMOS, Ana Margarida. «Leituras em torno de A Maior Flor do Mundo de José Saramago: Aspectos da Arquitectura Textual», AA.VV. Leitura, Literatura Infantil, Ilustração. Braga, Centro de Estudos da Criança, Universidade do Minho, 2003.
- RISCADO, Leonor. «Maria Alberta Meneres: A linha da vida nas entrelinhas da obra», Boletim do CRILIJ, n.º 4, pp. 8-9. Porto, CRILIJ, Dezembro de 2003.
- ROCHA, Natércia. Breve História da Literatura para Crianças em Portugal. Lisboa, Caminho, 2001, 2.ª ed. (1.ª ed. 1984, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa).
- ROCHA, Natércia. Bibliografia Geral da Literatura Portuguesa para Crianças. Lisboa. Comunicação, 1987, 1.ª ed.
- SÁ, Domingos Guimarães de. A Literatura Infantil em Portugal: Achegas para a sua História. Braga, Editorial Franciscana, 1981 (catálogo bibliográfico e discográfico com uma nótula sobre o conceito de Literatura Infantil pelo Prof. Dr. Vítor Manuel de Aguiar e Silva).
- SARMENTO, Clara. Rimas Infantis: a Poesia do Recreio. Porto, Afrontamento, 2000.
- SILVA, Sara Reis da. Dez réis de gente… e de livros. Lisboa, Caminho, 2005.
- SOARES, Maria Isabel de Mendonça. O Maravilhoso e o Fantástico na Literatura Portuguesa para Crianças. Separata do Colóquio. Montemor-o-Novo, s. ed., 1991.
- TOPA, Francisco. Olhares sobre a Literatura Infantil. Porto, s. ed., 1998.
- TRAÇA, Maria Emília. O Fio da Memória, do Conto Popular ao Conto para Crianças. Porto, Porto Editora, 1992.
- VELOSO, Rui Marques. A Obra de Aquilino Ribeiro para Crianças. Porto, Porto Editora, 1994.
- VIANA, António Manuel Couto. João de Deus e um Século de Literatura em Portugal. Lisboa, Edições do Templo, 1978.
- VIDIGAL, Luís. “A Expansão Contada às Crianças”, AAVV. Os Descobrimentos no Imaginário Juvenil (1850-1950). Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 2000, pp. 83-130.

Bibliografia elaborada por Fátima Ribeiro de Medeiros


Olá colegas, achei interessante partilhar isto com vocês...
Beijinhos para todas :)
Cláudia Costa

Recital de Poesia

Olá a todas!
No próximo mês de Novembro vai realizar-se um Recital de Poesia, no Teatro Campo Alegre.
Espero que possam partilhar este momento com as crianças dos vossos Centros de Estágio!!

Eunice Cunha


TUDO GIRA - RECITAL DE POESIA
PARA CRIANÇAS A PARTIR DOS 5 ANOS.

De 11 a 17 de Novembro de 2006

11 E 12 ÀS 16H00 / 13,14,15,16 E 17 ÀS 10H30 E ÀS 15H00

TEXTOS: JORGE DE SOUSA BRAGA

DIRECÇÃO E INTERPRETAÇÃO: MARGARIDA MESTRE
CONSTRUÇÃO SONORA: BENJAMIN BRODBECK
PRODUÇÃO: FUNDAÇÃO CIÊNCIA E DESENVOLVIMENTO/SERVIÇO EDUCATIVO DO TEATRO DO CAMPO ALEGRE

Um recital-performance apresentado por Margarida Mestre a partir da obra poética para crianças de Jorge de Sousa Braga.
Uma atmosfera visual e sonora que transmite e transforma a palavra falada em melodia e respiração onde o corpo é convidado a entrar.


Poesia

Olá colegas. Tive ontem a oportunidade de ir a uma livraria, onde me
"perdi" no meio de tantos livros. Nunca sei o que devo procurar, mas sei
sempre o quero folhear e, ainda melhor, é que sei o que quero. Mas os livros
são tão caros. Considero tudo isto uma exploração...
No entanto, quero destacar a pouca importância que é dada à área da
Literatura. Na maioria das livrarias que frequento só vejo as pessoas
envolta de livros técnicos, livros de romance, revistas cor-de-rosa, etc.
A verdade é que também sou assim...
Embora hoje tenha sido diferente. Dirigi-me directamente, à prateleira da
Poesia.
Mas porquê? Até agora não sei muito bem justificar, mas sei que saí de lá
com uma vontade enorme de "devorar" e trazer algumas obras que chamaram a
minha atenção. Enfim...
Que dizem se partilhássemos poesia?
É um conteúdo Literário tão bonito, tão carregado de sentimento, de
significado...


CÂNTICO NEGRO

«Vem por aqui» – dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: «vem por aqui»!
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali…

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
– Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha Mãe.

Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos…

Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Por que me repetis: «vem por aqui»?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí…

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas, e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos…

Ide! tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátrias, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios.
Eu tenho a minha Loucura!
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios…

Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: «vem por aqui»!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou…
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
– Sei que não vou por aí!

(NOVAIS, Isabel Cadete. "Não vou por aí: José Régio antologia poética",
Quasi Edições, Vila Nova de Famalicão, 2000.)

Lembram-se???
Beijinhos,

Vânia Leal

Sozinho

http://www.youtube.com/watch?v=FUQKN8pPVqw

Só para ouvirem.

Beijos
Sara Silva

Poema

"Quando se fecha uma porta, há sempre outra que se abre.
O mal é que em geral olhamos com tanto pesar e ressentimento para a porta fechada que não nos apercebemos daquela que se abriu."
(J.P. Schmitt)

Neste dia tão cinzento
vamos trajar o nosso talento.

Vamos deixar a melancolia

e transformar o nosso dia


Vamos olhar!
Vamos inovar!

Vamos abrir o nosso coração

e mostrar determinação!


Coragem! Força! Vos venho dizer.

Este blog continua a crescer.

Para o vosso dia animar,

este poema decidi apregoar


Assim, nem chuva, nem vento,

nos faz parar neste momento!

Aproveitem esta energia

e passarão melhor o dia.


Um beijo

Sara Silva

Jogo do Caracol

Ainda se lembram como se joga?

O que é necessário para jogar?
- Podem participar vários jogadores.
- Pequenas pedras e giz ou um pau para "desenhar" se o chão for de terra batida.
- Para jogar é necessário um terreno amplo e sem obstáculos, para evitar acidentes.

Como jogar?
Usar o giz ou o pau para desenhar no chão uma grande espiral (Caracol) com duas ou três voltas. As voltas devem ser largas, de forma a que os jogadores se movimentem com relativa facilidade.
O primeiro jogador coloca-se no início do Caracol e atira a sua pedrinha. O jogador, sempre ao pé-coxinho, deve empurrar a pedra com a ponta do pé até chegar ao centro do Caracol.
A pedra não pode sair de dentro das linhas que definem o Caracol e também não pode tocar essas mesmas linhas. Se isso acontecer, o jogador perde a vez para o jogador seguinte e assim sucessivamente.

Qual o objectivo do jogo?
• chegar ao centro do Caracol sem perder;
• ou ser o primeiro a chegar ao centro do Caracol.

Vocês lembram-se de jogar? Acham que se fomentar-mos estes jogos no nosso estágio as crianças vão gostar?

Beijos Grandes

Salomé Rodrigues

19 outubro 2006

Lengalengas e trava-línguas

Sola, sapato, rei, rainha,
Vão ao mar buscar sardinha,
Para o filho do juiz,
Que está preso pelo nariz,
À porta do chafariz
Os cavalos a correr;
As meninas aprender,
Quem será a mais bonita,
Que se há-de esconder?
-------------------------


O tempo pergunta ao tempo
Quanto tempo o tempo tem.
O tempo responde ao tempo
Que o tempo tem tanto tempo
Quanto tempo o tempo tem.
----------------------------

Esta burra torta trota

Esta burra torta trota

Trota, trota, a burra torta.
Trinca a murta, a murta brota
Brota a murta ao pé da porta.
-----------------------------------

Um ninho de mafagafas

Um ninho de mafagafas

Com sete mafagafinhos
Quando o mafagafa gafa
Gafam os setes mafagafinhos.
-----------------------------------

A história é uma sucessão sucessiva

A história é uma sucessão

sucessivados sucessos
que se sucedem
sucessivamente.
-----------------------------------

Percebeste?

Percebeste?

Se não percebeste,
faz que percebeste
para que eu perceba
que tu percebeste.
Percebeste?
-----------------------------------

Olá amigas e amigos!Ao realizar um trabalho, no ambito da disciplina de Linguística, encontrei algumas lengalengas e trava-línguas. Então, e como sempre gostei muito deste tipo de literatura, lembrei-me de colocar no Nosso blog alguns exemplos. Espero que gostem.

Fátima Miranda

Livros, literatura e afins

Dado que temos falado em livros, literatura e hábitos de leitura, partilho convosco um poema que encontrei ao pesquisar para o meu trabalho de grupo.

Livro
um amigo
para falar comigo
um navio
para viajar
um jardim
para brincar
uma escola para levar
debaixo do braço.
Livro
um abraço
para além do tempo
e do espaço.

Luísa Ducla Soares

Esta semana perguntei aos meus meninos, do ATL onde trabalho, o que o livro representava para eles. E eis a resposta do Nelson que está no 2º ano:

"Para mim o livro é o significado de sim, senão não podemos ler."

Achei uma delícia a resposta do Nelson. "Sim" de sou capaz... de ler, viajar, brincar, aprender...

Beijinhos a todas!
Ana Rocha

Blog

Olá colegas, estive a ler tudo a que tenho falhado comentar. Porém pude observar e registar assuntos bastante pertinentes para a sociedade em geral.
É ainda de salientar que nunca pensei que um blog fosse realmente tão importante para nós (Educadores de Infância, 4º ano ESE Jean Piaget-Arcozelo). Acho que tudo o que o nosso grupo está a partilhar está a tornar-nos mais fortes, mais unidos e mais resistentes a qualquer queda.
Peço desculpa pelo meu breve "desleixo", embora prometa tentar estar mais presente.


Quero desde já deixar um importante contributo para a nossa sociedade.
Todos nós já fomos CRIANÇAS e porque permanecemos em constante interacção com elas, considero oportuno partilhar que estes Seres (que dão Vida à Vida) têm direitos, para além de deveres.
Apresento-vos um site que, apesar de estar ainda em construção acho-o muito interessante.
Vejam, partilhem e, acima de tudo, cumpram...
Porque as Crianças também têm um Sindicato:

http://www.sindicatodascriancas.com


Trata- se de um grupo de cidadãos que pretende chamar a atenção da Sociedade Civil e às Entidades Governamentais e outras, para questões e problemas que, por diversos motivos, não têm sido tratados com o ênfase conveniente, ou até permanecem tabús.
Este conjunto de pessoas querem fazer pensar e estimular a reflexão sobre práticas e atitudes que prejudicam as crianças, mais do que responder às suas necessidades. O que os guia (e o que nos deve guiar a todos nós) é o superior interesse da Criança.
As crianças merecem uma maior atenção por parte de todos nós.
O "Núcleo Duro" do Sindicato é formado por:

- Ana Maria Galvão Lucas (Educadora)
- Clara Sottomayor (Jurista)
- Isabel Stilwell (Jornalista)
- Eduardo Sá (Psicólogo)
- Mário Cordeiro (Pediatra)


O "Conselho Consultivo" do Sindicato é formado por doze pessoas que sempre trabalharam em prol da Criança:

- Álvaro Ferreira (Psicólogo)
- António Coimbra de Matos (Psiquiatra)
- Bárbara Giraldes (Professora)
- Conceição Cabaços (Advogada)
- Conceição Lavadinho (Psicóloga e Mediadora Familiar)
- Rui Sousa Santos (Médico)
- Graça Rosendo (Jornalista)
- Isabel Ponces (Educadora de Infância)
- Pedro Coelho (Jornalista)
- Raquel Marinho (Jornalista)
- Ricardo Carvalho (Jurista)
- Vasco Pinto Magalhães (Padre Jesuíta)

Boa sorte para todas.

Vânia Leal

Um sorriso...

1- Não custa nada e rende muito…
2- Enriquece quem o recebe sem empobrecer quem o dá!

3- Dura só mente um instante, mas os seus efeitos perduram para sempre!

4- Ninguém é tão rico que dele não precise…

5- Ninguém é tão pobre que não o possa dar a todos…

6- Leva felicidade a todos e a toda a parte…

7- É símbolo da amizade, da boa vontade é alento para os desanimados;

Repouso para os cansados,
Rios de sol para os tristes;
8- Não se compra, nem se empresta;

9- Nenhuma moeda do mundo pode pagar o seu valor!

10- Não há ninguém que não precise tanto de um sorriso, como aquele que não sabe sorrir!

Catarina Sousa

Não te esqueças dos dias belos…

«Quando estiveres cansado;
Quando não concordares com o que te rodeia;
Quando estiveres desesperado
E te sentires profundamente infeliz,
Lembra-te, pelo menos uns instantes,
Dos dias belos em que te rias
E dançavas e andavas contente com tudo,
Como uma criança sem problemas.
Não esqueças os dias belos!
Quando o horizonte, por longínquo que o vires,
Aparecer toldado sem luz;
Quando o teu coração estiver cheio de tristeza
E talvez também cheio de amargura;
Quando, aparentemente,
Desapareceu toda a esperança de nova alegria e felicidade,
Peço-te:
Procura com cuidado, nas tuas recordações, os dias belos,
Os dias em que tudo corria bem, sem nuvens no céu;
Quando a teu lado havia alguém
Que te fazia sentir amparado,
Quando ainda podias entusiasmar-te com a pessoa
Que hoje te desiludiu ou, talvez, traiu.
Não esqueças os dias belos!
Se os esqueceres, nunca mais voltarão!
Torna a ser dono de ti próprio.
Enche o teu espírito de pensamentos alegres,
O teu coração de misericórdia, de carinho e de amor,
A tua boca de sorrisos, e tudo voltará a andar bem.»
(Anónimo).


Olá colegas!


Gostaria de partilhar convosco este poema que li hoje e que, de alguma maneira, veio ao encontro do meu estado de espírito nestes últimos dias.

Apesar de parecer que nada me pode alegrar quando me sinto mais tristonha, a verdade é que quando penso nos momentos mais felizes e nas mais belas recordações da minha vida, algo vem terminar com a nostalgia que sinto… Assim sei que enquanto houver algo de bom na nossa vida (pessoal, social, académica…) haverá sempre algo que nos ajudará a ultrapassar os momentos menos bons que, por vezes, teimam em fazer parte do nosso dia-a-dia.

Beijinhos
Sílvia Ferreira

Contos Contados

Olá, Colegas!

Diz a sabedoria popular que quem conta um conto, acrescenta um ponto. O que pode ser interpretado como exercício de criatividade ou inclinação à fantasia. Assim, decidi partilhar com vocês este site, no intuito de estender o nosso conhecimento na área das tecnologias. E gostava também de vos sugerir um desafio, onde vocês terão de partilhar com a turma actividades onde poderíamos enquadrar estas histórias. Afinal "As nuvens mudam sempre de posição, mas são sempre nuvens no céu. Assim devemos estar todos dias, em constante mutação, porém, leais com o que pensamos e sonhamos; lembrem-se, tudo se desmancha no ar, menos os pensamentos." (Paulo Baleki). Em suma, proponho-vos esta reflexão e partilha.

http://www.junior.te.pt/servlets/Jardim?P=Historias

Beijos Sara Silva

18 outubro 2006

Como contar a história da Cinderela às crianças, para que não nos chamem «cotas»?

«Há bués da time, havia uma garina, cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela.










A Cinderela, Cindy p'os amigos, parecia que vivia na prisa, sem tempo sequer para enviar uns mails. Com este desatino só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta lhes fazia bués de cenas. É então que fica a saber da alta desbunda que ia acontecer: uma party!!!
A gaja curtiu totil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases. Ela ficou completamente passadunte, mas depois de andar à toa durante um coche, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda baita bacana e ela ficou a parecer uma g'anda febra.

Só que ela só se podia afiambrar da cena até ao bater das doze. A tipa mordeu o esquema e foi para a borga sempre a abrir.
Ao entrar na party topou um mano cheio de papel, que era bom como o milho e que também a galou


Aí a Cindy passou-se dos carretos e desbundaram "all night long", até que ao ouvir as doze ela teve de se enxandrar e bazou. O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de fuga e foi atrás dela, mas só encontrou pelo caminho o chanato da dama.
No dia seguinte, com uma alta fezada, meteu-se nos calcantes e foi à procura de um chispe que entrasse no chanato. Como era um alta cromo, teve uma vaca descomunal e encontrou a maluca, para grande desatino das outras fatelas que tiveram um g'anda vaipe quando souberam que eles iam juntar os trapos.

No fim, a garina e o chavalo curtiram largo e foram buerere de felizes»

Cinderela versão bués


Ainda se lembram desta história?
Acham que as histórias devem ser assim contadas, adaptando-as a uma nova forma de expressão utilizada pelas crianças?
Ou devemos ignorar este tipo de texto e contar apenas as histórias com o português correcto?
Na minha opinião, no Jardim de Infância há tempo para explorar tudo isto, podemos ocasionalmente contar uma história com palavras "bués" engraçadas, motivando assim, de uma forma especial as crianças, no entanto não devemos esquecer que somos modelos de imitação devendo, por isso praticar um português o mais correcto possível.


Cláudia Catalão

Será que os computadores vão matar os livros?

"A tudo o que é invenção e novidade sucede algo como se o Infante D. Henrique e o Velho do Restelo andassem de mãos dadas.
- Como é?
- É fácil: um tem ideias, descobre e inventa e o outro tem medo, medo do desconhecido, da novidade, da mudança. Medo do futuro"
E nós será que estamos preparados para responder e enfrentar estas questões? Consultem o site abaixo indicado e leiam, é muito importante estarmos atentos a estas questões que nos deviam inquietar na tentativa de saber mais, e nunca se esqueçam: "Muitos recebem conselhos. Só os sábios tiram proveito."

http://www.junior.te.pt/servlets/Gerais?P=Pais&ID=746

Beijocas Sara Silva

Não esquecer...

Olá a todos.

Apesar de já ter sido referido neste blog, penso que nunca é demais recordar que este espaço está aberto à troca de bibliografia. Desde aquela que é relacionada com as Memórias Finais de cada uma de nós, passando por qualquer bibliografia relativa ao curso, até pequenas fichas de leitura sobre livros que tenhamos lido e recomendemos.

Beijinhos
Diana Pereira

17 outubro 2006

Uma mão cheia de livros…

CURSO
UMA MÃO CHEIA DE LIVROS… Literatura para a infância e juventude.

PÚBLICO-ALVO
Técnicos de Biblioteca, animadores, professores do 1º Ciclo e educadores.

- Reflectir sobre o estatuto e significado da Literatura para a infância;
- Aceder a uma visão organizada da produção literária contemporânea;
- Perspectivar sobre a importância da informação actualizada para formar leitores;
- Construir percursos de análise crítica das obras destinadas à infância e juventude;
- Reflectir sobre práticas de animação da leitura;
- Experimentar práticas de animação do livro e da leitura.


Data
Dia 30 e 31 de Outubro de 2006
10.00 às 13.00 e das 14.00 às 17.00 horas
Biblioteca Municipal de Espinho

INSCRIÇÕES em http://www.cm-espinho.pt/ins/


Salomé Rodrigues

O caldo de pedra

Um frade andava no peditório. Chegou à porta de um lavrador, mas não lhe quiseram aí dar nada.
O frade estava a cair de fome e disse:
-Vou ver se faço um caldinho de pedra.
E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se a olhar para ela, como para ver se era boa para um caldo.
A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança. Diz o frade:
-Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa muito boa.
Responderam-lhe:
-Sempre queremos ver isso.
Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado a pedra, pediu:
-Se me emprestassem aí um pucarinho...
Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro.
-Agora, se me deixassem estar a panelinha aí, ao pé das brasas...
Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, disse ele:
-Com um bocadinho de unto é que o caldo ficava a primor!
Foram-lhe buscar um pedaço de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada com o que via.
O frade, provando o caldo:
-Está um nadinha insosso. Bem precisa duma pedrinha de sal.
Também lhe deram o sal. Temperou, provou e disse:
-Agora é que, com uns olhinhos de couve, ficava que até os anjos o comeriam.
A dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves. O frade limpou-as e ripou-as com os dedos e deitou as folhas na panela. Quando os olhos já estavam aferventados, arriscou:
-Ai! Um naquinho de chouriça é que lhe dava uma graça!...
Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço. Ele pô-lo na panela e, enquanto se cozia, tirou do alforge pão e arranjou-se para comer com vagar. O caldo cheirava que era um regalo.
Comeu e lambeu o beiço.
Depois de despejada a panela, ficou a pedra no fundo.
A gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou-lhe:
-Ó senhor frade, então a pedra?
-A pedra... Lavo-a e levo-a comigo para outra vez.
E assim comeu onde não lhe queriam dar nada.

Teófilo Braga
Contos Tradicionais Portugueses

Olá! Ao pesquisar na internet sobre contos infantis encontrei este conto, que com certeza já muitos o conhecem, e encontrei um site com um jogo muito divertido. Visitem-no e divirtam-se.

http://www.minerva.uevora.pt/publicar/conto/mistura.htm#A

Fátima Miranda

16 outubro 2006

Estudo sobre hábitos de leitura

«Dentro de um ano, vai saber-se o que lêem os portugueses, que livros
compram e genericamente quais os seus hábitos de leitura. O
Observatório das Actividades Culturais tem quase concluído um
questionário a lançar em todo o território continental e que constitui
uma das vertentes das políticas de dinamização da leitura consagradas,
no plano criado para o efeito, pelos ministérios da Educação e da
Cultura.

Segundo explicou ao JN José Soares Neves, responsável executivo pelo
projecto do Observatório, o estudo irá abranger "portugueses
alfabetizados com 15 anos ou mais". A amostra está ainda a ser
acertada com a empresa que fará o trabalho de campo, mas como amostra
de referência foi considerada a do último estudo do género - 2500
indivíduos -, feito há uma década.
Conseguir uma perspectiva evolutiva do problema é precisamente uma das
prioridades. Outra é ganhar com experiências do estrangeiro e
incorporar dados de estudos internacionais. José Soares Neves
acrescenta haver também um módulo específico para os encarregados de
educação, visando perceber como vêem os hábitos de leitura dos filhos,
as actividades escolares e o funcionamento das bibliotecas. "Não é
nosso propósito incidir directamente sobre a população escolar, porque
para isso haverá outro estudo", salienta.


Gedeão na Internet

Para Isabel Alçada, que coordena o Plano Nacional de Leitura, o
arranque do inquérito é apenas um entre vários sinais de dinamismo da
iniciativa. Mostra-se "muito satisfeita" com a adesão de autarquias,
salientando haver já vários protocolos de colaboração assinados "e
muitos outros em estudo" - a título de exemplo, indica que anteontem
esteve em Évora para mais uma assinatura.
Na próxima semana arranca um concurso dirigido ao terceiro ciclo do
ensino Básico e ao Secundário, no âmbito das comemorações do
centenário do nascimento de Rómulo de Carvalho (ou António Gedeão). "O
objectivo é a criação de uma página na Internet", explica.


Modelo de avaliação

As listas de livros recomendados e actividades propostas para as
escolas deverão dar frutos ao longo do ano lectivo, estando já
definido o modelo de avaliação. Essa missão está a cargo de uma equipa
do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa (ISCTE),
coordenada por António Firmino da Costa, que tem vários trabalhos
sobre a leitura. O objectivo é aferir "a adesão e cumprimento dos
programas, a atitude dos participantes e o impacto em relação ao
desenvolvimento de competências".
O mecenato e o papel dos privados são outra área em que o grupo
coordenador do plano está a investir. Isabel Alçada destaca a acção
"Tudo a Ler", já lançada pela cadeia de hipermercados Continente, e
acrescenta que estão a ser negociados apoios com empresas.
Desenvolvidos estão já acordos de cooperação com editores e livreiros,
com associações de professores e com diversas fundações, como é o caso
da Gulbenkian, Serralves ou Centro Cultural de Belém.»

JMCouto

Continuar a nossa caminhada

Boa noite a todos.

Sejam bem-vindos à terceira semana deste blog.

Antes de mais, queremos felicitar o grupo anterior pelo excelente trabalho que conseguiu manter, de uma forma dinâmica, inovadora, sempre com garra e força de vontade. No entanto, todos sabemos como é complicado rumar contra a corrente e que a energia se vai perdendo com os percalços que surgem no caminho, mas elas foram capazes de superar tudo. Mariana, Salomé e Sara vocês estão de parabéns!

Pretendemos não deixar esmorecer o espírito deste grupo, mas para isso contamos com a vossa ajuda turma, pois este blog é nosso e só depende de nós, todos temos de participar. É um trabalho de grupo, de luta por um sonho e como disse o grupo anterior «(...) não podemos deixar esmorecer este sonho e acima de tudo acreditem que "a vida faz-nos bem"».

Participem, comentem, mostrem que estão aí e que se importam, que este NOSSO blog faz diferença!

Beijinhos a todos
Cláudia, Diana e Fátima

P.S. -> Não esqueçam dos e-mails para os quais podem mandar as vossas propostas:
dianaflp@gmail.com
cebolinha_13@homail.com

15 outubro 2006

Vamos Coabitar este sonho e ACREDITAR


“A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma.”(John Ruskin). Assim terminamos a nossa semana de gestão do blog, com recompensas irremuneráveis, que nos fizeram mudar, crescer e acima de tudo cooperar nesta longa caminhada. Esperamos que as nossas pegadas se cruzem e que a nossa cooperação se mantenha, já que, “a cooperação é a convicção plena de que ninguém pode chegar à meta se não chegarem todos.” (Virginia Burden). A nossa experiência foi positiva e a nosso ver bastante enriquecedora. Continuem, não podemos deixar esmorecer este sonho e acima de tudo acreditem que "a vida faz-nos bem".

Beijos
Mariana, Salomé e Sara

Cuide bem...


Extraído do livro "Sinto, Logo Existo"












Cuida bem dos teus pensamentos e sentimentos, porque eles se transformarão em palavras... Cuida bem das tuas palavras, porque elas se transformarão em acções...
Cuida bem das tuas acções, porque elas se transformarão em hábitos...
Cuida bem dos teus hábitos, porque eles marcarão o teu carácter...
Cuida bem do teu carácter, porque ele determinará o teu destino...


Beijos, Catarina Sousa