Didáctica da Língua em Rede - Educação de Infância

Na era das TIC impunha-se a criação de um espaço de formação interactiva, complementar à vida da sala de aula. Aqui está ele! Aberto à publicação de textos, imagens, pedidos de ajuda, sugestões...Aqui está a possibilidade de continuarmos e explorar as potencialidades da nossa língua portuguesa. Enviem as vossas publicações para educinf@hotmail.com. Todos seremos poucos. Bem-vindos!!! ENDEREÇO PARA "POSTAGENS": educinf@hotmail.com JMCouto

27 janeiro 2007

Ser Criança



Gilberto dos Reis
"Ser criança é acreditar
que tudo é possível.
É ser inesquecivelmente
feliz com muito pouco
É se tornar gigante
diante de gigantescos
pequenos obstáculos
Ser criança
é fazer amigos
antes mesmo
de saber o nome deles.
É conseguir perdoar
muito mais fácil do que brigar.
Ser criança
é ter o dia mais feliz da vida,
todos os dias.
Ser criança
é o que a gente nunca deveria deixar de ser."
(Cláudia, Dulce e Lurdes)

A menina dos brincos de ouro


Uma Mãe, que era muito má (severa e rude) para os filhos, deu de presente a sua filhinha um par de brincos de de ouro.
Quando a menina ia à fonte buscar água e tomar banho, costumava tirar os brincos e pousá-los em cima de uma pedra.
Um dia ela foi à fonte, tomou banho, encheu o pote e voltou para casa, esquecendo-se dos brincos.
Chegando em casa, deu por falta deles e com medo da mãe ralhar com ela e castigá-la correu à fonte para buscar os brincos. Chegando lá, encontrou um velho muito feio que a agarrou, colocando-a nas costas e a levou consigo.
O velho pegou a menina, meteu ela dentro de um surrão (um saco de couro), coseu o surrão e disse à menina que ia sair com ela de porta em porta para ganhar a vida e que, quando ele ordenasse, ela cantasse dentro do surrão senão ele bateria com o bordão (vara).


Em todo lugar que chegava, botava o surrão no chão e dizia:

Canta, canta meu surrão,
Senão te meto este bordão.

E o surrão cantava:

Neste surrão me meteram,
Neste surrão hei de morrer,
Por causa de uns brincos de ouro
Que na fonte eu deixei.


Todo mundo ficava admirado e dava dinheiro ao velho. Quando foi um dia, ele chegou à casa da mãe da menina que reconheceu logo a voz da filha. Então o convidaram para comer e beber e, como já era tarde, insistiram muito com ele para dormir. De noite, já bêbado, ele adormeceu num sono muito pesado.



As moças foram, abriram o surrão e tiraram a menina que já estava muito fraca, quase para morrer. Em lugar da menina, encheram o surrão de excrementos.
No dia seguinte, o velho acordou, pegou no surrão, às costas e foi-se embora.
Adiante em uma casa, perguntou se queriam ouvir um surrão cantar. Pôs o surrão no chão e disse:

Canta,canta meu surrão,
Senão te meto este bordão.

Nada. O surrão calado. Repetiu ainda. Nada. Então o velho meteu o cecete no surrão que se arrebentou todo e lhe mostrou a peça que as moças tinham pregado.


-( F I M )-

Nota: Conto popular na Bahia e Maranhão. Trazido pelos escravos africanos. No original africano os personagens eram animais.


(Cláudia, Dulce e Lurdes)

26 janeiro 2007

Trava-te a língua ou a língua te trava?



Conselho: quando contes contos,
conta quantos contos contas,
pois se não contas
quantos contos contas,
nunca saberás quantos contos contas tu.

Esclarecimento: se teu gosto gostasse
do gosto que gosta
meu gosto, meu gosto
gostaria do gosto
que gosta teu gosto
e seríamos do mesmo gosto.
mas como teu gosto
não gosta do gosto
que gosta meu gosto,
desgosto terá meu gosto
ao saber que teu gosto
não gosta do gosto que gosta meu gosto.

Reflexão: a vida é uma sucessiva sucessão
de sucessões que sucedem-se
sucessivamente, sem suceder o sucesso.

Teorema: há três quadros
quatro e quatro
quadros três,
sendo que quatro
destes quadros são quadrados.
se os quatro quadros quadrados
são um dos três quadros
quatro e três dos quatros
quadros três, os outros três
quadros que não são quadrados
são dois dos três quadros
quatro e um dos quatro quadros três.

Como?: se eu como como como e tu comes como comes, como comes como como, se eu como como como?

Para terminar: de que me serve que me queira quem não quero que me queira, se quem quero que me queira não me quer como quero que me queira?
E tentar dizê-los rápido??Conseguem??(Cláudia, Dulce e Lurdes)

Infância






Meu pai montava a cavalo,
ia para o campo.
Minha mãe
ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino
entre mangueiras
lia a história
de Robinson Crusoé,
comprida história
que não acaba mais.
No meio-dia branco
de luz uma voz
que aprendeu a ninar
nos longes da senzala
- e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto
que nem a preta velha
café gostoso café bom.
Minha mãe ficava sentada
cosendo olhando para mim
: - Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo !
Lá longe meu pai
campeava no mato
sem fim da fazenda.
E eu não sabia
que minha história
era mais bonita
que a de Robinson Crusoé.
Que tal este poema??Todos nós recordámos momentos da nossa infância por isso, lançamos um desafia a todos, quais foram os momentos da tua infancia que te marcaram mais????Beijinhos
(Cláudia, Dulce e Lurdes)

Gosto do Jardim de Infância

Gosto do Jardim de infãncia
porque cá posso brincar
fazer lindas construções
depois tudo desmanchar.
Ouvir histórias e canções
depois ser eu a contar...
correr, saltar e jogar conversar e partilhar...
Gosto do jardim de infância
porque cá posso pintar
das cores que me apetecer
posso cortar e colar
fazer prendas para oferecer
dar passeios, fazer rodas
e dançar até querer!
Ensaiar quando há festas
para tudo correr bem...
nesse dia sou artista
para o pai e para a mãe...
Gosto do Jardim de infância...
é difícil entender?
Tenho cá os meus amigos,
muitas coisas para fazer!
CUSTÓDIO, Lourdes, "No Jardim de infância", Ambar, Colecção giroflé
Para o fim de semana pensei em mais um desafio. Então com este poema venho vos perguntar, como seria o jardim de Infância ideal para vocês? Beijos Sara Silva

25 janeiro 2007

O Leão e o Rato

“Um Leão, dormia sossegado e de repente foi acordado por um Rato que passou por cima do seu rosto.
Com um acto ágil ele capturou-o, e já estava pronto para matá-lo, quando o Rato suplicou:
- Se não me matares, tenho a certeza que poderei um dia retribuir a tua bondade. Rindo por achar ridícula a ideia, o leão resolveu libertá-lo.

Pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha deixada pelos caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, não podia nem sequer se mexer.

O Rato, ao reconhecer o seu rugido, aproximou-se, começando a roer as cordas e libertou-o dizendo:
- Tu achavas impossível a ideia de que eu jamais seria capaz de te ajudar! Nunca esperavas receber de mim qualquer favor em troca do teu...
Mas agora fica a saber que mesmo um pequeno Rato é capaz de retribuir um favor a um poderoso Leão. “

Autor: Esopo
(Cláudia, Dulce e Lurdes)

O Leão e o Rato


“Um Leão, dormia sossegado e de repente foi acordado por um Rato que passou por cima do seu rosto.
Com um acto ágil ele capturou-o, e já estava pronto para matá-lo, quando o Rato suplicou:
- Se não me matares, tenho a certeza que poderei um dia retribuir a tua bondade.
Rindo por achar ridícula a ideia, o leão resolveu libertá-lo.

Pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha deixada pelos caçadores.
Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, não podia nem sequer se mexer.

O Rato, ao reconhecer o seu rugido, aproximou-se, começando a roer as cordas e libertou-o dizendo:
- Tu achavas impossível a ideia de que eu jamais seria capaz de te ajudar! Nunca esperavas receber de mim qualquer favor em troca do teu...
Mas agora fica a saber que mesmo um pequeno Rato é capaz de retribuir um favor a um poderoso Leão. “

Autor: Esopo

(Cláudia, Dulce e Lurdes)

O GATO


Com um lindo salto lesto e seguro
O gato passa
Do chão ao muro
Logo mudando
De opinião
Passa de novo
Do muro ao chão
E pega corre
Bem de mansinho
Atrás de um pobre
De um passarinho
Súbito, pára
Como assombrado
Depois dispara
Pula de lado
E quando tudo
Se lhe fatiga
Toma o seu banho
Passando a língua
Pela barriga

Vinícius De Moraes
(Cláudia, Dulce e Lurdes)

24 janeiro 2007

Lengalengas

O que são lengalengas? Não são nem mais nem menos que jogos de palavras que registam uma espécie de cumplicidade entre adultos e crianças.


“Era uma velha
Que tinha um burro
E debaixo da cama o tinha.
O burro zurrava,
O porco roncava,
O galo cantava,
O cão ladrava,
O gato miava.
E a velha dizia:
Mal haja o teu zurrar.
Mal haja o teu roncar.
Mal haja o teu cantar.
Mal haja o teu ladrar.
Mal haja o teu miar.
Que não me deixam dormir
nem tão-pouco descansar.”




“Catrapás, catrapás...
Que grande poeira
O cavalo faz!

Catrapés, catrapés...
Ele anda com rodas
E eu ando com os pés.

Catrapis, catrapis...
É bom cavalinho,
Toda a gente diz.

Catrapós, catrapós...
Quanto mais o puxam
Mais ele é veloz.

Catrapus, catrapus...
Partiu-se o cavalo
E eu caio, Jesus!”





“Um, dois, três, quatro,
A galinha e o pato
Fugiram da capoeira.
Atrás foi a cozinheira
Que lhes deu com o sapato:
Um, dois, três, quatro.”




“Ó João Pelintrão,
Olha as cabras no pão.
Toca-lhe a gaita
Que elas virão!

Ó Luís, catrapis,
Tira a caca do nariz!

O João Comilão
Come a chicha
E deixa o pão!

A Mariazinha
Fez chichi na panelinha
E foi dizer à vizinha
Que era caldo de galinha!”

(Cláudia, Dulce e Lurdes)


A História do Coelhinho Branco



Tal como o professor sugeriu pensei realalizar uma história onde as personagens saltavam da mesma e aqui está o resultado! Foi um processo moroso e cansativo, mas teve resultados espéctaculares. Espero que gostem.Beijos Sara





Histórias de África – Por que é que a girafa tem o pescoço comprido

Há muito, muito tempo, a girafa era um animal igual aos outros, com um pescoço de tamanho normal. Houve então uma terrível seca. Os animais comeram toda a erva que havia, até mesmo as ervas secas e duras, e andavam quilómetros para obter água para beber.

Nestas condições, só os animais mais fortes ou espertos sobreviviam.
Um dia, a Girafa encontrou o seu amigo Rinoceronte. Estava muito calor e ambos percorriam muito lentamente o caminho que levava ao bebedouro mais próximo. E enquanto caminhavam, lamentavam-se.
- Ah, meu amigo – disse a Girafa – “vê só... Tantos animais a escavar o chão à procura de comida... Está tudo seco mas as acácias mantêm-se verdes”.

- Hum, hum – disse o Rinoceronte (que não era – e ainda não é – um grande falador).

- Seria tão bom – disse a Girafa – poder chegar aos ramos mais altos, às folhas tenras. Há muita comida mas não conseguimos lá chegar porque não conseguimos subir às árvores.

O Rinoceronte olhou para cima e concordou, abanando a cabeça:
- Talvez devêssemos ir falar como o Feiticeiro. Ele é sábio e poderoso.

- Que bela ideia! – disse a Girafa – Sabes onde fica a casa do Feiticeiro?

O Rinoceronte acenou afirmativamente e os dois amigos dirigiram-se para a casa do Feiticeiro, após matarem a sede no bebedouro mais próximo.Depois de uma caminhada longa e cansativa, os dois amigos chegaram a casa do Feiticeiro e explicaram-lhe ao que vinham.Depois de os ouvir, o Feiticeiro deu uma gargalhada e disse:

- Isso é muito fácil. Voltem amanhã ao meio-dia e eu dar-vos-ei uma erva mágica. Ela fará com que os vossos pescoços e as vossas pernas cresçam. Assim, poderão comer as folhas tenras das acácias.

No dia seguinte, só a Girafa chegou à cabana na hora marcada. O Rinoceronte, que não era lá muito esperto, encontrou um tufo de erva ainda verde e ficou tão contente que se esqueceu do compromisso.Cansado de esperar pelo Rinoceronte, o Feiticeiro deu a erva mágica à Girafa e desapareceu.

A Girafa comeu sozinha uma dose preparada para dois. Sentiu imediatamente uma sensação estranha nas suas pernas e pescoço e viu que o chão estava a afastar-se rapidamente.

“Que engraçado!” - pensou a Girafa, que teve de fechar os olhos pois começava a sentir-se tonta. Passado algum tempo abriu lentamente os olhos. Como o mundo tinha mudado!

As nuvens estavam mais perto e ela conseguia ver longe, muito longe. A Girafa olhou para as suas longas pernas, moveu o seu pescoço longo e gracioso e sorriu. À sua frente estava uma acácia bem verdinha...

A Girafa deu dois passos e comeu as suas primeiras folhas de acácia.Após terminar a sua refeição o Rinoceronte lembrou-se do compromisso e correu o mais depressa que pôde para a casa do Feiticeiro. Tarde demais.

Quando lá chegou já a Girafa comia, regalada, as folhas da acácia. Quando o feiticeiro lhe disse que já não havia mais ervas mágicas, o Rinoceronte ficou furioso, pois pensou que este o tinha enganado, não se apercebendo que fora o seu enorme atraso que o tinha prejudicado. Tão furioso ficou que perseguiu o Feiticeiro pela savana fora. Diz-se que foi a partir desse dia que o Rinoceronte, zangado com todas as pessoas, as persegue sempre que as vê perto de si.



Que tal a história????Bem divertida???Fiquem bem e comente.....(Cláudia, Dulce e Lurdes)

23 janeiro 2007

Desafio

Para esta semana gostava de vos propôr um desafio. Gostava que vocês me dissessem três coisas que vos faça felizes e três coisas que por vezes vos desilude.
Conto com vocês façam-me feliz participando neste nosso espaço extra-aula.


Beijos Sara Silva

Adivinhas


Desafiamos os mais corajosos com estas adivinhas, dando-lhes algum tempo para pensar. O tempo já está a contar... podem começar!

Tem quartos e não tem salas
Tem meias e não tem pés
????

Qual é a coisa qual é ela que é grande em letra e pequena em palavra?

O que nasce grande e morre pequeno?

Qual é a coisa, qual é ela,
que tem dentes mas não come
e alimenta quem tem fome?

Qual é a coisa, qual é ela,
que quanto mais funda é mais alta será?

Seis romanos100 menos uma perna
Com meia cabeça em francês
Dá um nome português.

Temos dez dedos,
Sem osso nem carne.
Quem somos?

O que são seis irmãos
Que todos vão à feira e um não?

Qual é a coisa, qual é ela, que não se queima nem se molha?

Qual é o animal que anda com as patas na cabeça???


(Cláudia,Dulce e Lurdes)

Intervalo para um poema

Pára-me um tempo por dentro
Passa-me um tempo por fora.

O tempo que foi constante
no meu contratempo estar
passa-me agora adiante
como se fosse parar.
Por cada relógio certo
no tempo que sou agora
há um tempo descoberto
no tempo que se demora.

Fica-me o tempo por dentro
passa-me o tempo por fora.

Ary dos Santos. Adereços, Endereços (1965)


Estava a estudar, a fazer trabalhos e a tentar parar o tempo, foi quando decidi procurar algo que falasse sobre o tempo e voilá encontrei este poema que me preconizou um intervalo neste meu tempo de estudo.

Beijos Sara Silva

ACREDITA



Não importa o que é o mundo...

O importante são os seus sonhos!

Não importa o que tu és... O importante é o que tu queres ser.

Não importa aonde tu está... Importa para aonde tu queres ir.

Não importa o porquê... O que importa é o querer.

Não importa as mágoas... O que importa são as alegrias.

Não importa o que já passou.. O passado? Guarda somente na lembrança.

Nunca penses em julgar. Não vejas, apenas olha.

Não escutes, apenas ouve. Não toques, apenas sente.

Acredita naquilo que queres ser. E não adianta sonhar... Se não se lutar.

O mundo é um espelho. Não sejas só o seu reflexo. Só acreditando num futuro.

Tens que conseguir a Paz... Para alcançar os teus sonhos.

(autora: Mirian)


Vale a pena pensar nisto....


(Cláudia, Dulce e Lurdes)

22 janeiro 2007

Os 10 mandamentos da criança aos pais



1. As minhas mãos são pequenas: por favor não esperem a perfeição ao fazer a cama, desenhar, atirar e agarrar uma bola.As minhas pernas são pequenas: por favor abrandem para eu vos poder acompanhar.
2. Preciso de encorajamento para crescer. Por favor sejam brandos nas vossas críticas. Lembrem-se: podem criticar o que faço sem me criticarem a mim.
3. Os meus olhos não vêem o mundo do mesmo modo que os vossos. Por favor deixem-me explorá-lo em segurança. Não me impeçam de o fazer sem necessidade.
4. Os meus sentimentos ainda estão tenros. Não impliquem comigo o tempo todo. Tratem-me como desejariam ser tratados.
5. As tarefas domésticas estão sempre a precisar de ser feitas. Só sou pequeno por pouco tempo. Por favor percam tempo a explicar-me as coisas deste fantástico mundo em que vivemos e façam-no de boa vontade.
6. Por favor não vão "fazer por cima" tudo o que eu faço. Isso dá-me a ideia de que os meus esforços nunca alcançam as vossas expectativas.Sei que é difícil, mas não me comparem a outras crianças.
7. A minha existência é uma dádiva. Cuidem de mim como é esperado, responsabilizando-me pelas minhas acções, dando-me linhas de orientação e disciplinem-me de um modo afectuoso.
8. Por favor não tenham medo de ir passar fora um fim-de-semana. Os filhos precisam de férias dos pais como os pais precisam de férias dos filhos. É uma bela maneira de mostrarem como a vossa relação é especial.
9. Por favor dêem-me a liberdade para tomar decisões que me dizem respeito. Deixem-me falhar, para que eu possa aprender com os meus erros. Assim, um dia estarei preparado para tomar as decisões que a vida me exigirá.
10. Por favor dêem-me todas as oportunidades para eu aprender e bons exemplos para eu seguir. Assim poderei tornar-me numa pessoa verdadeira, recta e humana.




Dulce,Cláudia e Lurdes

Olá turma!!!


QUE NÓS FICAMOS SUPER HIPER MEGA FELIZES!!!!!!!!!!!!!!!

(Cláudia, Dulce, Lurdes)

Mais uma semana que passou….


Chegou ao fim a nossa semana, agradecemos a todos.
Boa Sorte para o próximo grupo…Desculpem mas só agora é que consegui aceder a net.
Beijinhos, Daniela, Lara e Marta.

21 janeiro 2007

Olhos em Nós

Por vezes reclamamos e olhamos demasiado para o nosso umbigo! Este video é para aqueles que acham que estão mal com a vida.

Beijos Sara Silva

O sonho...


O sonho
É uma constante da vida.
O sonho
É aquilo que se confirma
E não confirma.
Que acontece
E não acontece.
O sonho
É próprio de quem ama.
O sonho
É tudo o que se pode imaginar
Mesmo sem chegar a conclusão alguma.
É tudo quanto se sonha acordado
Mesmo sabendo que é impossível
De ser alcançado.
O sonho
É ilusão
É amor
É paixão
É ardor
É imaginação
É algo que sai do coração.
O sonho
É tudo o que nós quisermos
Tudo o que nós desejarmos.

Paula Perna

Nunca deixem de sonhar, eu acho que é muito bom sonhar !! Afinal já um grande poeta dizia
“o sonho comanda a vida!”

Beijinhos, Daniela

Nós as Crianças


Nós gostamos de histórias
Cheias de beleza e fantasia.
Queremos um mundo melhor,
Cheio de paz e alegria.

Nós gostamos da escola
Que nos ensina a estudar,
E na hora do recreio
Gostamos também de brincar.

Por culpa dos homens maus
Que só sabem fazer a guerra,
Muitas crianças sofrem
Em alguns países da Terra.

Queremos um mundo melhor
Onde haja Paz e Amor.

Daniela, Sofia, Ricardo e David
EB1 de Vila Chã
Beijinhos, Daniela, Lara e Marta

SE ME PERMITIRES…

SE ME PERMITIRES…SEREI TUA EDUCADORA E VOU INVENTAR PARA TI O MAIS BELO CONTO, ONDE OS DINOSSAURIOS EXISTEM, O LOBO É FINALMENTE AMOROSO E AS FADAS SE ENAMORAM DA LUA E DO SOL.
SE ME PERMITIRES…, VAMOS PINTAR UM MURO VELHO COM TODAS AS TINTAS DAS CORES DO ARCO-ÍRIS.
SE ME PERMITIRES…, CONSTRUÍMOS UM BARQUINHO DE CARTÃO, ENFEITADO DE MIL PIONESES E BANDEIRA DE ALGODÃO PARA IRMOS ATÉ À TERRA DOS PIRATAS, DOS OGRES BONS E DO GIGANTE FOLGAZÃO. SE ME PERMITIRES…, VAMOS EXPLORAR A CIÊNCIA, ENTRAR EM AVENTURAS E DESPERTAR O SAPO GORDO QUE COMEÇARÁ A CANTAR UMA BELÍSSIMA CANÇÃO. SE ME PERMITIRES…, FAREMOS OS MAIS DELICIOSOS DOCES, COM "AÇÚCAR DE AFECTO", TRANFORMANDO CARAS TRISTES OU CHOROSAS EM CARINHAS COM RISOS DE CHOCOLATE.
SE ME PERMITIRES…, SENTIREMOS A EMOÇÃO DE ABRIR UMA GRANDE CAIXA E PARTILHAR AS MAGIAS QUE SEMPRE LÁ ESTIVERAM PARA TI. SE ME PERMITIRES…, HAVEMOS DE PARTILHAR A PRIMAVERA, DE LANÇAR À BRISA SEMENTINHAS DE AMIZADE, DE CORRER ATRÁS DAS BORBOLETAS, DOS PARDAIS, E VER O TRILHO DAS LAGARTAS. SE ME PERMITIRES…, BRINCAMOS COM O DÓ RÉ MI PARA COMPOR UMA CANÇÃO QUE NOS FALE DE FAMÍLIA, QUE ACENDA O SONHO, A ESPERANÇA, A PAZ E A UNIÃO.
SE ME PERMITIRES…, TRANSFORMO-ME EM CANTORA, TRAPEZISTA, MAGO, REI, RAINHA, INVENTORA DO AMOR, BRUXA, SÁBIO OU EM COELHO ROEDOR. SÓ MESMO SE ME PERMITIRES, PODEREI SER TUA EDUCADORA E FAZER DE CADA DIA A GRANDE FESTA DO DESLUMBRAMENTO DAS PRIMEIRAS DESCOBERTAS, AJUDAR-TE A APRENDER BRINCANDO E CONSTRUIR CONTIGO O CAMINHO ENQUANTO VAMOS ANDANDO.

Beijinhos Catarina Sousa