Didáctica da Língua em Rede - Educação de Infância

Na era das TIC impunha-se a criação de um espaço de formação interactiva, complementar à vida da sala de aula. Aqui está ele! Aberto à publicação de textos, imagens, pedidos de ajuda, sugestões...Aqui está a possibilidade de continuarmos e explorar as potencialidades da nossa língua portuguesa. Enviem as vossas publicações para educinf@hotmail.com. Todos seremos poucos. Bem-vindos!!! ENDEREÇO PARA "POSTAGENS": educinf@hotmail.com JMCouto

04 novembro 2006

Concurso: "O teu jornal"

Concurso

O jornal Expresso em parceria com o Montepio Geral está a levar a cabo o 1º Concurso "O teu jornal". Devido às idades permitidas dos concorrentes, apenas quem está em ATL poderá participar. Contudo, é importante todas tomarem conhecimento.
Os objectivos deste concurso são:
- Estimular o gosto pela leitura e pela escrita;
- Desenvolver a capacidade de investigação;
- Estimular a criatividade;
- Contribuir para o desenvolvimento do trabalho em grupo.


Ana Rocha

Vamos Inovar e Recordar!


Sara Silva

À Turma!

Olá turma!
Se conhecerem algum livro que aborde os frutos e os legumes em geral agradecia que deixassem as vossas sugestões!
Podem ser histórias, adivinhas, como quiserem!
Destinava-se a crianças de dois e três anos!
Beijinhos Zita

À Turma!

Permiti-nos um breve desabafo...
Pensavamos que era um pouco mais fácil gerir um blog, mas estavamos enganadas.
Porquê? Porque... como conseguimos gerir algo em que a participação é escassa?
Estavamos iludidas que iríamos ter uma longa semana de gestão pela frente, com mails a "chover" a cada minuto que passasse, mas isso não passou de uma ilusão e de um sonho que ficou por realizar.
Estamos a pouco mais de 32horas para a aula de Linguística e, consequentemente, para a passagem de testemunho e ficamos pela participação de algumas pessoas no blog, na esperança de que o número de visitas tenha sido, em muito, superior ao número de participações no mesmo...
Só deixamos um pedido:
Não se inibam e participem, mandem tudo o que para vós tem ou não interesse, pois pode também ter interesse para nós... Contamos convosco!
Bem-haja a todos quantos nos visitam!

O grupo
Sílvia Ferreira
Sandra Castro
Carla Almeida

Conto: "A Promessa de Natal"

A PROMESSA DE NATAL

Vi um camião cheio de árvores de Natal e cada uma tinha uma história para contar. O motorista colocou-as em fila e ficou à espera que as pessoas as viessem comprar. Pendurou umas luzinhas brilhantes e uma placa em que se podia ler em encarnado:

ÁRVORES DE NATAL PARA VENDER

Quando o homem se servia de chocolate quente duma garrafa térmica fumegante, uma mãe, um pai e um menino pararam o carro apressados e começaram a procurar a árvore mais bonita de todas.
O rapazinho ia à frente e com um olhar reluzente, exclamou:
- Elas têm cheiro de Natal, mãe! Sinto o cheiro de Natal em todo o lado.
Vamos comprar uma árvore de quilómetros de altura. A maior que pudermos encontrar. Uma árvore que chegue ao tecto e nem dê para carregar. Uma árvore tão grande que até mesmo o Pai Natal, quando olhar, se admire e diga: "Esta é a árvore mais bela que já vi neste Natal!"
Para achar o pinheirinho perfeito procuraram com muito cuidado. Aqui e ali, e até mais de uma vez, o pai examinou e balançou mais de seis.
- Mãe, mãe, encontrei, encontrei o pinheirinho de que mais gostei! Tem um raminho partido, mas pode ficar disfarçado. Do anjinho da avó tiraremos o pó e lá no alto ficará a guardar-nos. Podemos comprá-la? Por favor, por favor!
- pediu com fervor.
- Que tal um chocolate quente? - perguntou o vendedor indulgente, enquanto abria o termo para aquela gente. - Isto sim vai aquecer o ambiente!
E em três pequenos copos de papel serviu o chocolate. Brindavam, esperançosos, a mais um Feliz Natal.
- Escolheste muito bem. Este é realmente o melhor pinheirinho. Feliz Natal! – disse o homem, amarrando o pinheiro com um cordão.
Mas o rapazinho estava triste porque o preço era alto demais para o que o pai podia pagar. Foi então que o vendedor lhe fez uma proposta:
- A árvore é tua com uma condição: tens de manter uma promessa. Na noite de Natal, quando te fores deitar e rezar, promete guardar no teu coraçãozinho o encanto do Dia de Natal! E agora corre para casa, senão este vento gelado as tuas bochechas vai queimar.
E assim foi, com o vento zunindo, durante toda a noite gelada. O bom homem ofereceu árvore, após árvore, após árvore. Com cada pessoa que apareceu brindou com o chocolate quente.
E quem jurou manter a promessa de guardar no coração o encanto do Natal, saiu na noite contente, cantando canções alegremente. Quando tudo acabou só uma árvore restou. Mas ninguém estava lá para esta árvore adoptar. Então, o homem vestiu o seu grosso casacão e partiu para a floresta com a última árvore da festa. Deixou o pinheirinho perto de um pequeno riacho, para que as criaturas sem casa pudessem fazer dela a sua morada.
E sorria enquanto tirava os flocos de neve que na sua barba encontrava.
Foi então que por detrás de um arbusto uma rena quase lhe pregou um susto.
Olhou para ela e sorriu. Fazendo uma festinha na grande criatura, pensou com
brandura: "Parece que o Natal chegou novamente! Ainda temos muito chão e muitas coisas para fazer! Vamos para casa, amiga, trabalhar neste Natal que vai começar.”
Olhou para o céu, ouviu os sinos a tocar e, num pestanejar, já lá não estava o vendedor.

Colori, colorado, está o conto acabado!

Zita

03 novembro 2006

Solidificar o Blog




Amigas/os fiz especialmente para vocês, espero que gostem e que se faça luz, nas pessoas que ainda não visitaram e que não participaram neste nosso espaço. Pois é com grande pena que eu verifico todos os dias que este projecto não merece, e não tem o vosso abraço.

Beijos Sara Silva

É Natal, nasceu um bebé...

E porque devemos ter um espírito Natalício todo o ano...:

É Natal, nasceu um bébé

Não é só na chaminé
Com o Pai Natal ao pé
Nem pinheiro, nem estrelinhas
Natal é uma adivinha

Sabem o que é,
Sabem o que é,
É Natal nasceu um bébé

Ontem, hoje e amanhã
E tu nem sequer sabias
Que não é só em Dezembro
Natal é todos os dias

Zita

02 novembro 2006

"A vendedora de fósforos"

Olá turma!
Como temos vindo a referir, queremos que deixem aqui contos de Natal, actividades a realizar, livros e outros materiais relacionados com esta época festiva e, até mesmo, a vossa própria história de Natal (de quando eram crianças ou de agora). O desafio está lançado, agora basta que participem.
Mas queremos deixar aqui mais uma marca nossa a este respeito e, assim sendo, vamos “netar-lhes” (contar-lhes na net) a história da vendedora de fósforos, para reflectirem um pouco e, caso julguem oportuno, tecerem o vosso comentário.
Chiuuu… Agora façam silêncio…
Sapatinho de veludo, nesta sala vai entrar
É a hora da história, vamos todos escutar.
Todos, todos sentadinhos, numa roda sem falar.
Perilim, pim, pim, a história começa assim…


Era noite de Natal. A neve caía abundantemente e começava a escurecer. No meio do frio e da escuridão, uma pobre criança caminhava pela rua, descalça e mal agasalhada. Saíra de casa com os velhos sapatos que a sua falecida mãe tinha usado até ao dia da sua morte; mas ficavam-lhe tão grandes, que os tinha perdido ao atravessar apressadamente a rua, para não ser atropelada por uma carruagem.
Por isso, a menina caminhava com os pés descalços e gelados pelo frio. No seu velho avental levava, como em tantos outros dias, as caixas de fósforos que tinha de vender para voltar para casa com algum dinheiro.
- Compre-me uma caixinha de fósforos, por favor! – repetia inutilmente aos poucos transeuntes que naquela noite passavam pela rua, todos com pressa de ir para casa e celebrar a noite de Natal.
Pobre menina! Ninguém lhe comprava nem uma única caixa de fósforos. E os flocos de neve continuavam a cair sobre os seus longos cabelos louros, ensopando o seu corpo delgado e frágil.
Tinha muito frio e muita fome, mas não se atrevia a regressar a casa sem um único centavo. O pai, sempre de mau humor, de certeza que a repreenderia. Se ao menos tivesse o consolo da sua querida avó! Mas também ela tinha morrido no Inverno anterior…
Pouco a pouco, as ruas foram ficando desertas. Nas casas, através das janelas, viam-se famílias felizes entoando cânticos diante de uma árvore iluminada, desfrutando da ceia, do calor e da alegria de uma noite tão festejada.
Ela não tinha sequer uma fogueira para aquecer as suas mãos geladas de frio.
E se as aquecesse com um daqueles fósforos?
Não era má ideia. Sentou-se num canto da rua e, depois de muito pensar, raspou um fósforo contra a parede. Riich! Que maravilha! Acendeu-se uma chama luminosa e quente como a de uma velinha e protegeu-a com a mão para que o vento não a apagasse. O alívio que sentiu foi tal que, por um instante, a menina imaginou estar sentada diante de uma grande lareira… Mas quando esticou os pés para os aquecer também, deu conta de que a chama se tinha extinguido e que entre os dedos apenas restava um pedacinho de madeira.
Raspou um segundo fósforo, que logo ardeu e brilhou como o primeiro. A menina acreditou ver então, reflectida na parede, uma mesa com uma toalha muito branca e a mais fina loiça de porcelana. Ao centro, um magnífico peru assado exalava um aroma delicioso. Mas… tinha acabado de esticar a mão, quando lhe pareceu ver que o peru saltava da travessa e, com o garfo e a faca espetados no peito, rolava até aos seus pés. A chama apagou-se e só viu diante de si a escura e impenetrável parede.
A menina, intrigada, acendeu um terceiro fósforo. Uma nova chama, ainda mais brilhante do que as anteriores, iluminou a sua doce carinha e… diante dos seus olhos apareceu uma maravilhosa árvore de Natal, muito maior e mais bonita do que todas as que tinha visto, através das janelas, nas casas dos comerciantes ricos. Mil velinhas iluminavam os verdes ramos do pinheiro, de onde pendiam bolas multicolores, caixinhas de presentes e guloseimas. A menina, encantada, levantou as duas mãos e o fósforo apagou-se.
Então, as velinhas elevaram-se para o alto e a menina pôde ver como se convertiam em estrelas reluzentes, uma das quais cruzou o céu deixando atrás de si um rasto de fogo.
- Isso significa que alguém acabou de morrer! – pensou a menina, lembrando-se do que um dia a avó lhe tinha dito: «Quando uma estrela cruza o céu, é porque uma alma sobe até ao Reino de Deus.»
A menina raspou novamente um fósforo contra a parede e a luz voltou a brilhar. Uma luz vivíssima que cegava, de onde surgiu a imagem radiante e alegre da sua avó.
- Avozinha! – exclamou a menina – Leva-me contigo. Fá-lo antes que a chama se apague. A lareira, o peru e a árvore de Natal desapareceram, mas tu não podes desaparecer, por favor… Gosto tanto de ti. Leva-me contigo!
E a menina acendeu, um após outro, todos os fósforos que tinha no avental, para reter a imagem da sua avozinha. Uma imensa luz imundou então a escura noite e a avozinha desceu, com os braços abertos, para vir buscar a sua neta. Ambas se elevaram abraçadas até ao céu e entraram no Reino de Deus, onde não existia fome, nem frio, nem tristeza.
Quando nasceu o novo dia, a menina continuava sentada no canto da rua, com as maçãs do rosto brancas como a neve e um doce sorriso nos lábios. Estava morta, morta com o frio da noite de Natal!
- Pobrezinha. Deve ter querido aquecer-se com eles. – diziam as pessoas que passavam, ao verem à sua volta um monte de fósforos queimados.
Mas ninguém podia imaginar as coisas maravilhosas que a pequena vendedora de fósforos tinha visto naquela noite de Natal!

Esperamos que tenham gostado. Até à próxima e obrigadas.
Carla Almeida
Sandra Castro
Sílvia Ferreira

Os Dez Mandamentos de uma Boa Educadora de Infância

Os Dez Mandamentos de uma Boa Educadora de Infância

1. Recortar laços de amizade
2. Contornar as dificuldades
3. Pintar de coloridos os dias negros
4. Construir puzzles de paciência
5. Picotar minuciosamente as diferenças de cada criança
6. Dramatizar o dia a dia com olhos postos no futuro
7. Modelar em cada criança um amigo
8. Cantar entoando o crescer de cada criança
9. Colar em cada rosto o prazer da descoberta
10.Desenhar um mundo melhor em cada criança

Uma prenda para vôces, reflitam sobre o que é ser Educadora e criem um
identidade própria!

Beijos Sara Silva

Natal - Poemas para declamar

Poemas para declamar

Natal
É Natal, é Natal
Tudo bate o pé
Vamos pôr o sapatinho
Lá na chaminé
Olha o Pai Natal, de barbas branquinhas
Traz o saco cheio de lindas prendinhas
Pai Natal
Irá trazer
Brinquedos para nós
Para a Zeca uma boneca
Para o Zito um apito
Uma bola para saltar
É o que quer o Baltazar.

Mais poemas para declamar em:
http://sotaodaines.chrome.pt/sotao/O%20SOTAO%20DA%20INES%20-%20So%20Texto/natalparadeclamar.html

Dá quase um para cada uma! Quem alinha, no Natal vestirmo-nos a rigor e
declamarmos vários poemas, num dia que o Professor Couto disponibilize, ou
num dia que seja da conveniência de todas? É uma sugestão, eu alinho!

Sara Silva

01 novembro 2006

NATAL


NATAL

Hoje é dia de Natal.
O jornal fala dos pobres
em letras grandes e pretas,
traz versos e historietas
e desenhos bonitinhos,
e traz retratos também
dos bodos, bodos e bodos,
em casa de gente bem.
Hoje é dia de Natal.
- Mas quando será de todos?

Sidónio Muralha
Obras Completas do Poeta
Lisboa, Universitária Editora, 2002

Mas quando será de todos? Uma boa pergunta para reflectirmos!
Um beijo para TODOS.
Salomé Rodrigues

31 outubro 2006

O Cem Existe...

Olá meninas!
Num desejo infindável de partilhar algo convosco e na esperança que também partilhem algo connosco, publicamos este poema.
Temos a certeza que toda a turma vai gostar de o ler e, por isso, pedimo-vos para o comentarem.
O Grupo,
Carla Almeida,
Sandra Casrtro,
Sílvia Ferreira.

PELO CONTRÁRIO, O CEM EXISTE

A criança é feita de cem
A criança tem
cem línguas
cem mãos
cem pensamentos
cem modos de pensar,
de brincar e de falar.

Cem, sempre cem
modos de escutar
de admirar-se e de amar
cem alegrias
para cantar e compreender
cem mundos para descobrir
cem mundos para criar
cem mundos para sonhar.

A criança tem
cem línguas
e depois cem, cem, cem)
mas são-lhe roubadas noventa e nove
A escola e a cultura
separam-lhe a cabeça do corpo.

Dizem-lhe:
para pensar sem as mãos,
para fazer sem a cabeça,
para escutar e não falar,
para compreender sem alegria,
para amar e maravilhar-se
somente na Páscoa e o Natal.

Dizem-lhe:
para descobrir o mundo que já existe
e de cem
roubaram-lhe noventa e nove.

Dizem-lhe:
o jogo e o trabalho
a realidade e a fantasia
a ciência e a imaginação
o céu e a terra
a razão e o sonho
são coisas que não estão juntas.

Dizem-lhe, enfim,
que cem não existe

A criança diz:
pelo contrário, o cem existe.

(Loris Malaguzzi)

Um novo desafio - A Árvore de Natal


Árvore de Natal

Muitas histórias são contadas sobre a origem da árvore de Natal, mas tudo
indica que a sua origem é tipicamente alemã. Hoje, ela é um dos símbolos
mais expressivos do Natal e as crianças aguardam ansiosas para ajudar os
pais a enfeitá-la com flocos de algodão, fitas, luzes e bolas coloridas.
Segundo a lenda, a árvore é a representação de Jesus, que é o tronco, e nós
somos os ramos. As bolas e as luzes coloridas representam os frutos por ela
produzidos, indicando a nossa caridade e generosidade.
Agora lanço um desafio:

Se vocês estivessem no vosso centro de estágio, na vossa sala, e chegasse
uma grua com uma árvore ou um pinheiro, como a enfeitariam para o Natal?

Sara Silva

Bullying???

Caro(a) Professor(a),
Muitos dos nossos alunos sofrem em silêncio humilhações psicológicas e agressões físicas. Estes maus tratos infligidos por colegas designa-se por bullying, termo que não tem tradução em português.O fenómeno não é novo; o que mudou foi a atitude da sociedade face a este processo. Há assim cada vez mais consciência por parte dos educadores que é necessário prevenir o bullying.Entre os vários investigadores que estudaram o problema destaca-se o Professor Doutor Allan Beane, que publicou o livro "
A Sala de Aula sem Bullying". Em Novembro, desloca-se a Portugal para, em sessões a realizar em várias zonas do país, ajudar os professores a prevenir e impedir este fenómeno.Dado o interesse desta iniciativa não hesitamos em a divulgar. Para mais informações, consulte o site www.espacoprofessor.pt .
Com os melhores cumprimentos, A Coordenação do Netprof

30 outubro 2006

"A Prenda"

A PRENDA

Há certo tempo atrás, na véspera do dia de Natal, um homem castigou a filha
de três anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado.
O dinheiro escasseava naqueles dias, razão pela qual o homem se enfureceu ao
ver a menina envolvendo uma caixinha, com aquele caro papel dourado, e
colocá-la depois debaixo da árvore de Natal.
Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menina levou o presente ao pai dizendo:
- Isto é para si, paizinho!
Ele sentiu-se envergonhado da furiosa reacção da véspera, mas voltou a
"explodir" quando viu que a caixa estava vazia.
- Então não sabes que quando se dá um presente a alguém se coloca SEMPRE
alguma coisa dentro da caixa?
A criança olhou para cima, com os olhos marejados de lágrimas, e disse:
- Oh, Paizinho, não está vazia. Eu soprei milhões de beijos dentro da caixa.
Todos para si!
O pai quase morreu de vergonha. Abraçou a filha e pediu-lhe perdão.


Diz-se que o homem guardou a caixa dourada ao lado da cama por anos e anos,
e sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele pegava na caixa e
apanhava um dos beijos imaginários que a filha lá tinha colocado.

Catarina Sousa

Já se sente o Natal...

Olá Colegas,
Aceitando a proposta do Professor, iniciámos a nossa gestão do blog atribuindo-lhe um novo tema: "O Natal".
Com este tema pretendemos que toda a turma contribua com todo o tipo de literatura infanto-juvenil relativa à época natalícia, bem como com receitas de Natal, actividades que podem ser realizadas em estágio, etc.
E não há desculpas para não participar, pois se não conhecerem nenhuma receita de Natal, nenhuma história, nenhum poema, nenhuma canção e se não se lembrarem de nenhuma actividade para realizar em estágio, pois bem... contem-nos como passam este dia...
Já viram! Não há mesmo desculpas para não participarem!
Participem e colaborem na evolução do nosso blog.

Para quem não sabe o endereço para onde devem enviar as vossas postagens, aqui fica:
silviacvsferreira@iol.pt
Já sabem, não há desculpas para não participarem...

Beijos,
Carla Almeida
Sandra Castro
Sílvia Ferreira

Recebido o Testemunho...

Olá!
Cá estamos nós, durante mais uma semana, para dar continuidade a este nosso projecto virtual.
Pretendemos empenhar-nos para que este sítio (in)formativo e educativo seja do agrado de todos os que visitem este blog e que este local seja um ponto de encontro e de partilha entre todas nós.
Para tal, pedimos a colaboração de todas vós, pois, como sabemos, "a união faz a força" e se individualmente somos capazes de construir algo novo, em equipa estes alicerces serão mais fortes, porque "nenhuma de nós é mais capaz que todas nós em conjunto".
Gostaríamos ainda que, neste blog, trabalhássemos em equipa, pois acreditamos que «os membros da equipa partilham um mesmo comprometimento à abordagem educacional e trabalham em conjunto para trocar informação fidedigna (…), planear estratégias curriculares e avaliar a eficácia dessas estratégias». Assim, e sendo «o trabalho em equipa (…) um processo interactivo (…) a aprendizagem colectiva é um processo contínuo», visto que «as competências importantes não estão contidas num indivíduo particular, mas são facilmente partilhadas e melhoradas num contexto cooperante» (Hohmann e Weikart, 2004: 129-132)[1].
Para isso contamos convosco.
Obrigada.
Carla Almeida
Sandra Castro
Sílvia Ferreira

[1] HOHMANN, Mary; WEIKART, David – Educar a Criança, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004

29 outubro 2006

Imagilândia


Mais uma sugestão de um dicionário, onde vocês podem recorrer para construir um pessoal.
Este livro é construido com imagens de Animais, alimentação, casa, cores, formas e outros temas que preenchem estes pequenos e esclarecedores dicionários em imagens.
Didáticos e divertidos, são dois úteis livros para ajudar a consolidar os conhecimentos de crianças com mais de 3 anos. Contudo eu defendo que um dicionário deve ser construido por vós e pelas vossas crianças.
Beijos Sara Silva

A Magia da Árvore de Natal


Não há Natal sem a sua árvore.
E, na nossa civilização,a árvore de Natal é uma presença indispensável nesta época do ano. É ali que, em muitas casas, se reunem as crianças no momento mágico de receber e abrir as prendas.
Também por isso, é interessante conhecer melhor este objecto omnipresente no imaginário de miúdos e graúdos.
Espero que gostem!
Sara Silva

Ministério quer a mesma formação de base para educadores de infância e professores do 1º ciclo

Os educadores de infância podem vir a receber a mesma formação que os professores do 1.º ciclo do ensino básico, assim como estes poderão vir a ter o mesmo curso que os do 2.º ciclo.
Em declarações à Rádio Renascença, secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, confirmou que o Ministério da Educação vai alterar as regras para a habilitação à docência e apresentá-las às universidades e politécnicos que formam estes profissionais.
Valter Lemos confirmou a notícia avançada hoje pelo PÚBLICO, afirmando que os professores vão ter de tirar o mestrado para dar aulas, de acordo com as novas regras do Processo de Bolonha.
Os cursos a leccionar no futuro, que poderão avançar já no próximo ano lectivo de 2007/2008, terão a duração de dois ciclos, tal como prevê a declaração de Bolonha. O primeiro corresponde à licenciatura e terá 180 créditos (poderá durar três anos); o segundo ciclo é o de mestrado e pode ir até aos 120 créditos, isto é, ano e meio a dois anos de duração. Só com o mestrado é que qualquer finalista destas formações estará habilitado para dar aulas no ensino pré-escolar, básico e secundário.
O anteprojecto de decreto-lei que regula o regime jurídico da habilitação profissional para a docência, a que o PÚBLICO teve acesso, pretende reorganizar a oferta de ensino superior nesta área. A começar pela harmonização do número de créditos para fazer um curso de professor - actualmente a formação varia entre os quatro e os sete anos de estudos.
O ministério define ainda 16 perfis para professores e educadores, limitando o número de ofertas que existem. Há perfis que desaparecem e outros que são novos. Por exemplo, se um candidato ao ensino superior quiser fazer um curso de Educador de Infância pode inscrever-se num desses cursos, mas também num de Educador e Professor do 1.º ciclo do ensino básico. O mesmo acontece com os interessados em leccionar no 2.º ciclo, aos 5.º e 6.º anos, que também podem escolher a mesma formação que o colega que quer ensinar no 1.º ciclo. Neste curso, os alunos ficam aptos a dar as áreas básicas do 1.º ciclo, mais História, Ciências da Natureza e Geografia. O ministério justifica esta opção argumentando que os professores do 2.º ciclo devem ser generalistas.
A tutela propõe ainda perfis de formações mais específicos: por exemplo, e só para o 3.º ciclo e secundário, Biologia e Geologia, que até agora têm formações distintas, juntam-se numa única e Física e Química também. Os estudantes que quiserem ser professores de Educação Musical ou Visual e Tecnológica poderão ensinar a todos os alunos do 1.º ao 9.º ano de escolaridade e os de Educação Física abrangerão todo o ensino não superior, propõe o documento.
Nos cursos que conferem o grau de licenciatura, a componente mais forte será sempre na área da docência que os candidatos escolhem - por exemplo, Filosofia ou as Línguas Estrangeiras; no mestrado é a "prática de ensino supervisionada", ou seja, o estágio. Para a pós-graduação as instituições de ensino superior devem criar protocolos com as chamadas "escolas cooperantes", estabelecimentos de ensino que tenham pré-escolar, ensino básico e secundário.
Avaliação e acreditação
Essas escolas não têm de pertencer todas ao mesmo agrupamento; devem é ter capacidade para acolher alunos de várias especialidades e dispor de recursos humanos e materiais para oferecer uma formação de qualidade, define o articulado.
A avaliação final dos estudantes é da responsabilidade do professor da universidade ou do politécnico que acompanha o estágio, que deve ouvir obrigatoriamente a escola cooperante em que o aluno trabalhou.
O texto prevê que os institutos politécnicos ministrem cursos para formar profissionais do pré-escolar e do ensino básico; e que as universidades, por seu lado, ensinem estes ciclos e o secundário. A acreditação dos cursos será realizada pela futura agência de acreditação do ensino superior, em que o Ministério da Educação será parceiro. A tutela também terá uma palavra a dizer na abertura de vagas, uma vez que é o principal empregador.

27.10.2006 - 12h03 Lusa, Bárbara Wong , (PÚBLICO)