Didáctica da Língua em Rede - Educação de Infância

Na era das TIC impunha-se a criação de um espaço de formação interactiva, complementar à vida da sala de aula. Aqui está ele! Aberto à publicação de textos, imagens, pedidos de ajuda, sugestões...Aqui está a possibilidade de continuarmos e explorar as potencialidades da nossa língua portuguesa. Enviem as vossas publicações para educinf@hotmail.com. Todos seremos poucos. Bem-vindos!!! ENDEREÇO PARA "POSTAGENS": educinf@hotmail.com JMCouto

02 dezembro 2006

Parabén Amiga




Parabéns amiga, muitas felicidades!

Bjs Sara Silva

01 dezembro 2006

A navalha preguiçosa

Todos precisamos de ouvir dos outros e de dizer aos outros que a vida é alegria e esperança. Essas palavras vitais, que dizemos e recebemos continuamente ao longo da epopeia da nossa existência, são fundamentais para animar qualquer ser humano.
No entanto, nem sempre é dada a devida e necessária atenção a este processo comunicativo. Por vezes, até se evita entrar neste caminho interactivo levando a pessoa a fechar-se em si mesma.
Proponho de seguida um conto adaptado de Leonardo da Vinci: a história: A navalha Preguiçosa

Em casa do barbeiro havia uma bela navalha que todos os dias repetia a mesma tarefa: cortar a barba aos homens que por ali passavam. Encontrando-se, um dia, sozinha, pensou dar uma olhadela à sua volta. Tirou para fora a sua lâmina, que descansava dentro do cabo, numa bainha.
Ao ver o sol a espelhar-se no seu corpo de lâmina, a navalha ficou maravilhada: a lâmina de aço mostrava um esplendor belíssimo, que era verdadeiramente de perder a cabeça! Pensou: E tenho eu de continuar nesta loja sombria a cortar barbas ensaboadas daqueles aldeões, repetindo sempre a mesma operação! Sou demasiada bela para este fim! O melhor é esconder-me em algum lugar bem secreto e gozar tranquilamente o resto dos meus dias….
E, depois de pensar nisto, procurou um esconderijo. Durante muitos meses ninguém soube onde se encontrava. Mas veio um dia em que, querendo tomar um pouco de ar, a navalha deixou o seu esconderijo e, saindo cautelosamente para fora do cabo, voltou a contemplar o seu corpo. Oh!!! Que tinha acontecido? A lâmina estava enferrujada e já não resplendia à luz do sol. Amargurada e arrependida, chorou em vão o seu erro. Disse, então, para si mesma: afinal era melhor ter continuado a trabalhar. Assim ainda desfrutaria da minha lâmina afiada! Ter-me ia mantido brilhante e o meu corte seria perfeito! Agora, estou aqui a ser corroída pela ferrugem que não me larga! A navalha voltou para o seu esconderijo e lá se deixou ficar, acabando por ser completamente destruída pela ferrugem.

O fim reservado às pessoas que, em vez de se abrirem aos outros, preferem manter-se fechadas em si mesmas é o isolamento e amargura. Acabam por não fazer umas das experiências fundamentais da vida humana: A partilha das suas alegrias, sonhos e preocupações!!!

29 novembro 2006

"O maior desastre"

António Barreto trata no Público de hoje, num interessante artigo intitulado OS RANKINGS DAS ESCOLAS, o estado deplorável do ensino em Portugal e o que, pelo menos aparentemente, se revela como um verdadeiro escândalo.
Eis o final do artigo:


"Outra observação importante é a das diferenças entre as classificações internas atribuídas pelos professores aos seus alunos (um misto de testes e de avaliação contínua) e as conse guidas nos exames! nacionais. Com raras excepções, as notas internas são sempre muito mais elevadas do que as dos exames. Em média de escola e por disciplina, as diferenças chegam a atingir 5 e 6 pontos numa escala de 20-Há mesmo casos em que a diferença pode chegar aos 10 valores. Por outras palavras, alunos que obtêm notas dos seus professores de loa 14 ficam-se, nos exames nacionais, pelos 5 a 9! No total de 590 escolas, todas têm média global acima de 10 valores, se considerarmos apenas as classificações internas. Mas, se olharmos para os resultados obtidos nos exames nacionais, somente 200 têm médias acima de 10, enquanto 390 exibem médias negativas. E um novo as pecto da calamidade educativa, a que se acrescenta um novo dado: os docentes parecem ser complacentes e as escolas pouco exigentes.
Este é o panorama realmente chocante. Não a ordem das escolas, não a aparente competição entre públicas e privadas. Mas sim o retrato exacto e quantificado daquele que é talvez o maior desastre de todas as políticas públicas portuguesas."

Dá que pensar não dá?

Bjs Sara Silva

Era uma vez...

Sou a fada das histórias
trago muito para contar
atenção, lindos meninos
chegou a hora do conto,
vamos lá imaginar...

A história de hoje terá
surpresa, grande magia
e certamente terá
momentos de alegria.

Sou a fada das histórias
vim de um pais encantado
vou começar a contar
para quem estiver sentado.

Abram bem os vossos ouvidos
1 2 3, 1 2 3
agora a vossa atenção
a história já começou:
era uma vez...

Catarina Sousa

Lengalenga

Um, dois, três, quatro

A galinha mais o pato

Fugiram da capoeira

Foi atrás a cozinheira

Que lhes deu com o sapato

Um, dois, três, quatro.



Queríamos propor a turma, que depois de lerem esta lengalenga, sugiram algumas estratégias/sugestões, para podermos trabalhá-la no Jardim-de-Infância.



Colegas, colaborem connosco....



Carina, Cristiana e Eva

Das Pegadas que se Seguem às Pegadas a Seguir...


A teoria diz que, por observação tendemos a seguir ou imitar as pegadas daqueles que tomamos por modelos. Acontece que nos dias de hoje uma maioria escolhe por modelos de imitação uma outra maioria, cujas pegadas se centram no exacto reflexo de uma volúvel imagem produzida por critérios e padrões de imediatismos e famas fabricadas em quantidades maciças para consumo tão imediato quão descartável o esquecimento o permite.
Seguir as pegadas de um modelo social não se afigura sempre nocivo, contudo, depois do abandono da cultura do mérito em prol de outras culturas (de cultura duvidosa), seria importante educar para a liberdade e responsabilidade das nossas pegadas, para a consciência e exercício da escolha das pegadas num sentido em detrimento de outro, e acima de tudo, da diferença e originalidade de seguir as nossas próprias pegadas...


AMMedeiros

Nunca se esqueçam da célebre frase de José Régio " Não sei por onde vou, mas sei que não vou por aí"

Bjs Sara Silva

Sem Tempo



E conversas comigo…
E me embrenho nas palavras significativas
De símbolos pairando nas entrelinhas
Que desvio… desvias…
Como se o tempo delas não fizesse sentido


E falamos com leveza
Da futilidade dos dias
Da doença das viagens em cadência
Do tudo e do nada que temos
Na omissão constante de brilhos plenos


E sorrio… sorris…
Num prolongado breve momento
De um tempo ido… sem fim
E cruzam-se a esperança e a nostalgia
Entre nossos anos leves de vento
Encanecidos nos cabelos


Que fio… que fias…
Pelas palavras serenas
Merecidas e eternas
Numa entrega simbólica e plena
Sem tempo…


Bjs Sara Silva

27 novembro 2006

Bem Vindo a Vida

Mais uma vez peço desculpa por estar em brasileiro, mas em consonância com o poema publicado pela Telma, achei que este vídeo é motivador e complementa esse mesmo poema.
"Não podemos escolher como vamos morrer. Ou quando. Podemos somente decidir como vamos viver." (Joan Baez)

Um desafio que aqui lanço é: Se pudessem mudar algo na vossa vida o que é que mudavam?

Bjs Sara Silva

Poema.

A VIDA

Vida não é caminho.
Decisão não é encruzilhada.
Meta não é destino.
Nós não fazemos caminhada.

Vida é aqui e agora.
Hoje, este dia, mesmo triste.
O passado não nos toca.
O futuro não existe.

Porque teimamos em não ter vida?

Olá.
A vida é aquilo que queremos que ela seja,
por isso, vamos fazer com que corra tudo bem,
para que nunca nos arrependamos de nada e para
que o nosso futuro seja sorridente e brilhante.

Rosa Lídia Coimbra

Telma Martins

Olá a todos!

Olá Colegas!

Sejam bem-vindas ao blog!!
Esta semana quem se encontra a gerir o mesmo é o grupo da Catarina, Liliana e Silvia.
Fiquem bem, tenham uma boa semana e bom estágio!!

Deixamo-vos uma citação para vos fazer reflectir!!

«Educar bem uma criança significa sentir e pensar com ela, ajudá-la a suprir as suas necessidades e a concretizar as suas potencialidades (...)»,(DIEKMEYER, 1998 : 15)

26 novembro 2006

É chegada a hora...



de nos despedirmos da manutenção deste espaço de partilha.
Queremos agradecer a todos aqueles que participaram com a sua colaboração e dedicação.
Foram momentos de bastante preocupação, pois o importante era fomentar o interesse dos visitantes em fazer comentários, o que nem sempre foi conseguido. Quisémos acima de tudo promover um espaço de "divertimento"e partilha. Assim, esperamos que o próximo grupo tenha uma boa semana de gestão.
Queremos propor um desafio!
Para que haja uma interacção entre grupos, e para que a história não termine sem ter um final, desafiamos as próximas colegas a dar continuidade à mesma.
Também não podemos ir "embora" sem lembrar a todos que o importante é participar.
E tal como uma das colegas referiu QUEREMOS VER A NOSSA HISTÒRIA PUBLICADA!
Beijinhos e obrigada!
O grupo: Catarina Sousa e Diana Baptista

Adivinhem se forem capazes...

Quer seja curto ou comprido
Quer seja fino ou mais grosso
É um órgão muito querido
Por não ter espinhas nem osso.
De incalculável valor
Só temos um ninguém tem mais.
E desempenha no amor
Um dos papéis principais.
Quando uma dama aparece
Ei-la a pular com fervor
Se é rapaz novo, estremece
Se é velho, não tem vigor.
O seu nome não é feio
Tem sete letrinhas só
Tem um R e um A no meio
Começa em C e finda em O
Nunca se encontra sozinho
Vive bem acompanhado
Por outros dois orgãozinhos
Junto de si lado a lado
O nome destes porém
Não oferece confusões.
Têm sete letras também
Têm um L e termina em ões.
Não julguem que é má fé minha
E para vos tirar confusões
Os orgãos desta adivinha
São o ....... e os .......

O grupo: Catarina Sousa e Diana Baptista

A criança aprende brincando.

Olá a todos. Estava a navegar e encontrei um site onde retirei esta pequena
"notícia". Acho pertinente para nós, enquanto futuras educadoras de infância.
Espero que seja oportuno para todas.

A criança aprende brincando.
Brincar é o seu “trabalho” principal.
Brincar é essencial para a criança. As crianças precisam de brincar e esse é o
seu “trabalho” principal. Brincar é um direito inerente à criança e um factor
essencial para o seu desenvolvimento emocional, cognitivo, físico e social.
Permite-lhe tornar-se mais activa, imaginativa e criativa e dá-lhe oportunidade
de desenvolver potencialidades e treinar competências importantes. A brincadeira
é, sobretudo, a forma primordial que a criança tem de conhecer o mundo que a
rodeia, de perceber e assimilar impressões e acontecimentos, de aprender a
relacionar-se com os outros. A criança aprende brincando.
Mil formas de brincar
O brincar pode assumir inúmeras formas. Pode-se brincar com os pais, sozinho,
com um amigo ou em grupo; pode-se brincar com jogos, com brinquedos, com
palavras, ao faz-de-conta, etc. Até aos 3 / 4 anos de idade, é normal que as
crianças não tenham muito interesse por actividades de grupo e por brincadeiras
com outras crianças.
É comum quererem os brinquedos umas das outras mas não conseguirem estabelecer
uma brincadeira em conjunto. Nestas alturas, os pais devem dar oportunidade à
criança para brincar sozinha, deixando que ela lide com situações de disputa com
outras crianças. Só assim aprenderá a ter confiança em si própria e sentirá que
consegue resolver, sozinha, os seus problemas.
Emprestar e devolver
Claro que os pais devem intervir se houver risco das crianças se magoarem e mais
tarde devem conversar acerca da situação, mostrando que emprestar um brinquedo a
outra criança não significa ficar sem ele e ajudando a colocar-se no lugar do
outro, no sentido em que não iria gostar se também não lhe quisessem emprestar
um brinquedo.
O importante é estimular a criança a compreender os conceitos de emprestar e
devolver, de esperar pela sua vez, de ganhar ou perder. Quando uma criança
prefere brincar sozinha, a sua vontade deve ser respeitada. Apesar de podermos
tentar perceber o que se passa e incentivá-la a brincar com outras crianças, não
a devemos obrigar a fazê-lo.
Privacidade
É importante ter a noção de que as crianças precisam de privacidade para
reflectir e para se conhecerem. É importante que os pais aprendam a confiar no
seu filho e a respeitar a sua individualidade. Por vezes, quando está a brincar,
a criança não quer ser importunada pelos adultos. Os adultos devem perceber que,
quando ela precisar da sua atenção, encarregar-se-á de os chamar e nesse momento
as brincadeiras com os pais são de extrema importância.
Espaço
Assim, os pais devem dar à criança espaço para explorar os brinquedos, estando
disponíveis para as questões que ela coloque ou para o caso de ela pedir ajuda.
Devem encorajar as suas manifestações espontâneas, permitindo-lhe tomar a
iniciativa e participando nas suas fantasias.
Podem, no entanto, introduzir novas propostas e estimular a resolução de
problemas. É também importante não esquecer que os brinquedos devem ser
adequados à idade e fase de desenvolvimento da criança.
A socialização
A partir dos 4 anos a criança iniciará o seu processo de socialização, que será
mais fácil e rápido se tiver outras crianças da mesma idade à sua volta. As
crianças que, desde cedo, frequentam infantários e creches têm, normalmente,
menos dificuldade em começar a partilhar e a brincar com outras crianças.
O mesmo acontece com as crianças que têm irmãos mais velhos. Quando isso não
acontece, levar a criança a um parque infantil é uma forma de a colocar em
contacto com outras crianças num espaço que não é seu nem dos outros, mas sim de
todos.
Existem também ludotecas, que são espaços somente dedicados à brincadeira, onde
as crianças podem brincar umas com as outras, ao mesmo tempo que são orientadas
por animadores especializados, para que aprendam a partilhar, a respeitar regras
e a esperar pela sua vez.
Inibição e ansiedade
Quando a criança começar a interagir com outras crianças é importante que os
pais a deixem estabelecer o seu lugar, observando-a de longe mas não
interferindo. Se, após sucessivos convites e tentativas, a criança insistir em
brincar sozinha, poder-se-á colocar a hipótese de existência de comportamentos
de inibição, provavelmente por sentir receio de enfrentar os outros.
Se assim for, os pais devem entender a situação e não a obrigar a ter
brincadeiras que não quer. Se o constrangimento for muito intenso, podendo mesmo
ser acompanhado de manifestações físicas de ansiedade, como suores ou tremores,
será conveniente procurar um especialista em psicologia infantil.
Mas, na maioria das situações, o querer brincar só não indica nada de errado,
corresponde apenas a uma forma de se conhecer a si própria, de construir a sua
identidade, de resolver questões suas através do brincar.


http://bebe.sapo.pt/Xz664/668075.html
Beijos
Carla Almeida

A minha rena de corda

Urgente! Temos de dar Continuação à história.
Não deixem que ela acabe sem final... Contamos com a vossa participação.
Continuem o que já foi começado!



O Natal estava a chegar e eu sonhei que era o Pai Natal...
imaginei-me a receber milhões e milhões de cartas de todas as crianças do mundo. Todas elas sonhavam o mesmo que eu. Todas elas queriam ter um presente especial. E eu queria oferecer a todas o mais valioso de todos os presentes. Mas..., o meu treno era muito pequeno para este presente tão esperado por cada criança. Foi então..., nesse momento que decidi ter um trenó maior para poder transportar esse presente tão especial. Mas, como hei-de eu resolver este problema?
Pensei que poderia comprar um trenó que desse para este tão grande e importante presente, mas não encontrava nenhum que o conseguisse levar...Estava pensativo, sentado junto das minhas renas, quando, de repente:-Já sei! - exclamou saltando da cadeira - É isso mesmo! ...
- Vou construir um trenó, com diferentes materiais, com ajuda das minhas renas e dos meus amigos duendes. Vai ser o trenó mais bonito e mais especial, que alguém alguma vez já comprou.As Renas foram buscar os materiais e o pai natal em conjunto com os duendes começaram a pensar, como iam construir o trenó, tão especial...
As Renas foram buscar os materiais e o pai natal em conjunto com os duendes começaram a pensar, como iam construir o trenó, tão especial...Já sei! Um pouco de Amor, duas pitadas de Alegria e...Muitas luzes coloridas.Mas será que só isto basta? - Pensou o Pai Natal!
- E se eu conseguisse "entrar" no sonho de uma criança? Desta forma, talvez eu conseguisse saber que mais usar para construir o meu trenó.E o Pai Natal ainda pensou: - Será que existe algo ainda mais importante? Algo que faça as crianças ainda mais felizes?E foi assim que o Pai Natal... pegou num bloco e dirigiu-se a várias crianças e olhou nos seus olhos a sorrir. Fascinado com aqueles olhares brilhantes e replectos de magia pensou!Pensou! Pensou até que de repente teve uma ideia e atirou o bloco fora e foi buscar muitos fatos de duendes para que... as crianças vestissem e assim o ajudarem a construir o trenó com toda a sua criatividade e carinho.Claro que com toda esta ajuda o trenó ficou pronto num instante. Mas havia um problema, todas as crianças queriam ajudar o Pai natal a levar este presente especial....mas isso não podia ser.Foi então que o Pai Natal se lembrou...


O grupo: Catarina Sousa e Diana Baptista