Por uma Arte de Contar Histórias
Na era das TIC impunha-se a criação de um espaço de formação interactiva, complementar à vida da sala de aula. Aqui está ele! Aberto à publicação de textos, imagens, pedidos de ajuda, sugestões...Aqui está a possibilidade de continuarmos e explorar as potencialidades da nossa língua portuguesa. Enviem as vossas publicações para educinf@hotmail.com. Todos seremos poucos. Bem-vindos!!! ENDEREÇO PARA "POSTAGENS": educinf@hotmail.com JMCouto
Sucesso
Chegou ao fim a nossa semana de gerir o blog. Espero que tenham gostado de estar connosco. obridaga por terem contribuído para o crescimento do blog, continuem a participar, tal como nós vamos fazer.
Era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França. Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo. Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam. De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola. Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre. Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão! Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom. É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.
Normalmente a poesia não é muito bem aceite pelas nossas pequenas crianças leitoras e mesmo pelos jovens leitores. Estes acham que é "lamechas" ler poesia e aqueles, nunca foram estimulados para o fazer. Competirá aos mediadores adultos fazer a ponte, entre esta maneira de "falar e de dizer" as ideias poéticas, através de palavras, que se destacam pelas sonoridades, pela deslocação dos seus lugares habituais, nas frases, e pela estranheza dos seus significados metafóricos. Esta ponte que necessariamente os mediadores têm que fazer passará também pela forma como lêem o poema pois, ele viverá ou morrerá dependendo desta leitura. Então, para os que dão importância à poesia como estratégia aqui vão algumas notas sobre "Como ler um poema em voz alta": Ler o poema devagar- ler devagar é a melhor forma do poema ser entendido por quem lê e por quem ouve; a leitura calma permite que se consigam aproveitar todas as potencialidades das palavras que são ditas; Ler num tom de voz normal e relaxado - não é necessário acentuar dramáticamente a leitura; o estilo coloquial adequa-se à maior parte da poesia. As palavras é que fazem todo o trabalho; Fazer pausas através da pontuação- obviamente que os poemas são escritos em verso. Contudo, as pausas devem ser consideradas, não no final dos versos, mas pela pontuação; Ler com convicção - isto significa conhecer todos os significados das palavras, de forma poder-se transmitir, através da expressão facial, ou outra, o verdadeiro sentido de todo o poema.